A reação de Alane ao ser eliminada do BBB 24, na noite de domingo (14), às vésperas da grande final do reality show, surpreendeu os telespectadores. A sister foi a última eliminada do programa, em um Paredão contra Matteus e Isabelle.
Assim que Tadeu Schmidt anunciou sua saída, Alane teve um surto nervoso, deixando o público preocupado. Na ocasião, ela começou a bater na própria cabeça e falava que era uma vergonha. “Eu sou péssima, eu sou horrível, eu sou a pior pessoa do mundo. Eu vou me esconder! Eu vou me esconder de todo mundo. Eu vou embora. Eu sou uma vergonha para a minha mãe”, disse.
Matteus e Isabelle tentaram acalmá-la, mas não foi o suficiente. Alane só conseguiu se controlar quando encontrou Tadeu no estúdio. O apresentador, inclusive, prestou seu apoio à bailarina.
“A tristeza é normal. Mas vergonha jamais! Seus dias foram lindos lá dentro. Péssima você nunca será! Sua mãe está morrendo de orgulho de você! Está, sim, eu estou falando e eu sei. Não fale o contrário, por favor. Não diga que você vai se esconder! Você vai aparecer como nunca!”, afirmou ele.
Nas redes sociais, a reação de Alane repercutiu e diversos internautas apontaram que o comportamento da sister é um reflexo de uma vida repleta de cobranças à perfeição, uma vez que ela é bailarina e atriz desde criança.
No entanto, de acordo com Alexander Bez, psicólogo e especialista em Ansiedade e Síndrome do Pânico, a vida da sister fora do programa não tem relação com o que ela viveu no reality show. “A manifestação dela é especificamente em relação ao trauma da eliminação, pela frustração que isso causou mentalmente, desencadeando essa sintomatologia do transtorno de conversão”, diz à AnaMaria.
Ele explica que os níveis de ansiedade são proporcionais ao desejo de vencer o programa. “Ao ser eliminada, a pessoa vê essa ansiedade atingir seu ápice, levando a frustração a um patamar ainda mais alto.”
O psicólogo afirma ainda que Alane teve um surto neurótico. “Era como se um vulcão estivesse em plena erupção. Ainda considerando o aspecto psicológico, ela manifestou um transtorno conversivo, no qual os sinais das convulsões internas psicológicas são manifestados por agitações físicas externas, tornando sua reação à eliminação altamente impactante de forma negativa”, diz.