Um novo esquema de fraude digital tem como alvo motoristas brasileiros: é o chamado ‘golpe da CNH suspensa’. Nele, os criminosos enviam mensagens SMS, alegando ser do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), e informam sobre uma suposta “cassação” da habilitação. Assim, as vítimas são direcionadas a um site fraudulento que imita o portal Gov.br, que exige um pagamento indevido.
Os fraudadores se aproveitam de mensagens alarmistas para induzir ao pagamento via Pix. Detrans em diversos estados já emitiram alertas sobre essa prática criminosa, orientando os motoristas a não clicarem em links suspeitos.
Mecanismo do golpe
O golpe inicia-se com uma mensagem SMS afirmando que a CNH da vítima está prestes a ser suspensa. A mensagem inclui um link que, ao ser acessado, leva a uma página que simula o portal Gov.br, pedindo que o usuário informe seu CPF. O site exibe dados reais da vítima, como nome completo e data de nascimento, e solicita o pagamento de uma multa fictícia para regularizar o documento.
Os golpistas então redirecionam a vítima a um QR Code do Pix para efetuar o pagamento, transferindo valores entre R$ 90 e R$ 170 para contas desconhecidas. Além do prejuízo financeiro, os criminosos obtêm acesso aos dados pessoais das vítimas, podendo usá-los em fraudes futuras.
Alertas e prevenção
O Detran dos estados do Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul já emitiram comunicados oficiais sobre a fraude. O Detran-RS destaca que não utiliza SMS para tratar de processos de suspensão ou cobrança de multas. As notificações legítimas ocorrem por correio postal ou pela Carteira Digital de Trânsito (CDT).
Para se proteger contra este tipo de golpe, é essencial observar algumas medidas de segurança:
- Evite clicar em links recebidos de remetentes desconhecidos;
- Verifique se o endereço do link é oficial, com domínio “gov.br”;
- Nunca faça pagamentos Pix para contas desconhecidas;
- Consulte fontes oficiais para informações sobre sua CNH, como o aplicativo CDT ou as unidades estaduais do Detran;
- Desconfie de sites que solicitam apenas o CPF sem exigir autenticação adicional.
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