Fernanda Nobre usou as redes sociais, no último sábado (10), para conversar com os fãs sobre o relacionamento aberto com o marido, José Roberto Jardim, com quem está há oito anos.
No Instagram, a atriz resolveu tirar algumas dúvidas dos seguidores em relação ao assunto após receber diversas mensagens e questionamentos sobre o tema.
Em vídeo, a loira explicou que ela e o amado optaram por viver essa experiência há cerca de três anos.
“Não existe certo nem errado, tive vontade de me experimentar em um novo lugar. Eu recebo muitas mensagens perguntado como eu e o meu parceiro abrimos nossa relação. Esse ano faz 8 anos que estamos juntos e começamos a nos experimentar nesse lugar faz uns três anos mais ou menos. Não foi de uma hora para outra, foi aos poucos. Foi no auge da nossa paixão, do nosso tesão, do nosso amor e encontro”, revelou.
Na sequência, a artista contou que a relação dos dois estava ótima quando tomaram a decisão.
“A gente não começou a abrir para dar uma apimentada porque o relacionamento estava acabando. Pelo contrário. No nosso caso, a gente começou a abrir quando tinha certeza que o nosso encontro era o melhor que existia para a gente”, explicou.
“Você deve estar se perguntando por que a gente fez isso. Então, eu cansei da minha existência no ciúme, sabe? Eu sempre namorei muito e tive namoros longos e sólidos. Eu casei pela primeira vez com 21 anos e sempre fui monogâmica”, continuou.
Fernanda ainda disse que, antes, não se sentia bem com os sentimentos que carregava, como a insegurança em relação a traição, por exemplo.
“Eu gostava de ser monogâmica, achava que estava sendo leal ao meu comprometimento naquela relação, mas eu tinha um sentimento que não sabia explicar. Uma sensação, uma insegurança, uma coisa desconfortável. Como se eu não controlasse ele ia me desrespeitar, me trair. Enfim, fui vivendo.”
Porém, isso começou a mudar após alguns estudos: “Quando comecei a estudar sobre a evolução da mulher na sociedade, eu entendi o que era aquele sentimento. Aprendi que a monogamia vem na propriedade privada. Foi quando há centenas de anos foram deixar o seu patrimônio para os herdeiros, eles precisavam saber se os herdeiros eram legítimos. Então eles proibiram que suas mulheres tivessem relações com outros homens. Ou seja, essas mulheres se tornaram suas propriedades. Então a monogamia tem muito mais a ver com o capital”, destacou.
“Eu acho que a gente criou esse amor romântico para tornar essa realidade mais palatável para a gente. Aí é que está: há centenas de anos, até hoje, esses homens sempre viveram relacionamentos abertos”. Não sou eu que estou falando, é história. É óbvio que não estou generalizando, tem exceções”, concluiu.