Em documento oficial, divulgado na última segunda-feira (10), Vaticano rejeitou a ideia de que o gênero de uma pessoa pode ser diferente daquele que foi atribuído no nascimento.
De acordo com a instituição, essa ideia não se baseia nas verdades da existência.
Para o Vaticano, o direito de “escolher o próprio gênero” está “em direta contradição com o modelo de casamento sendo algo entre um homem e uma mulher”.
Com isso, o ensinamento tradicional da religião sobre gênero e sexualidade se mantém.
O documento em questão, que foi direcionado para educadores católicos, não foi assinado por Papa Francisco, mas sim por dois chefes da Cúria Romana, o cardeal Giuseppe Versaldi e o arcebispo Angelo Vicenzo Zani.
No entanto, Francisco já manifestou oposição à identidade de gênero. Em 2016, considerou como “terrível” a ideia de que crianças são ensinadas nas escolas que todo mundo pode escolher seu sexo.
A posição do Vaticano surge no mesmo mês em que é celebrado o orgulho LGBT.