Rodrigo Scarpa, o repórter Vesgo, confessou o que pensa sobre o extinto programa ‘Pânico’. Para ele, a atração apelativa para atrair a atenção do público e acabou perdendo a essência nos anos finais em que esteve no ar.
“Eu acho que no final ali do ‘Pânico’ estava muito sexualizado o negócio, incomodava as pessoas, e inclusive a gente que estava lá”, disse ele em entrevista ao podcast ‘Mais que 8 Minutos’.
De acordo com o humorista, o elenco do programa tinha críticas quanto à sexualização das mulheres, no entanto, “cada um pensava de um jeito” nos bastidores da atração.
O apresentador Rafinha Bastos aproveitou o assunto para relembrar que o programa sempre mostrava o corpo das panicats enquanto Emilio Surita, que comandava o ‘Pânico’, falava. Rodrigo, então, afirmou que isso era desnecessário e que a atração precisava voltar às raízes, com a produção de conteúdos pensados.
“O que era a Mulher Samambaia? Era uma crítica a essas mulheres que ficavam paradas sem fazer nada”, disse Scarpa. Entretanto, ele teorizou o que aconteceu. “Mas sabe o que é? Os jovens da TV aberta começaram a ir para a internet, quem ficou em casa [foram] os tiozões tarados”, disse.
O programa ‘Pânico’ estreou na Rede TV! em 2013. Nove anos depois, a atração migrou para a Band, onde ficou até o final de 2017. Logo depois, Scarpa foi morar nos Estados Unidos, que era seu grande sonhos.