Licurgo e Germana divertiram os telespectadores desde sua participação em ‘Novo Mundo’, trama lançada em 2017 e que mostrava o Primeiro Reinado no Brasil, período da história que compreende quando dom Pedro I esteve no poder. Logo, os donos da antiga taverna, cuja principal característica era a aparência bem asquerosa, chamaram até mais atenção do que os próprios protagonistas em muitos momentos da trama.
Entretanto, em ‘Nos Tempos do Imperador’, o estabelecimento passou a ser comandado por Quinzinho (Augusto Madeira) e Clemência (Dani Barros), enquanto o casal continuou fazendo suas falcatruas por lá. Logo nos primeiros capítulos da novela, uma produção inédita em muito tempo, a caracterização trabalhosa dos personagens, que exige várias horas e o auxílio de um grande número de profissionais, ficou inviável no contexto da pandemia.
Com isso, Germana e Licurgo vão sair da trama por volta do capítulo 35, que já está gravado, quando morrerão aos 100 anos de idade. Pensando nisso, AnaMaria Digital – em parceria com Aventuras na História – separou 5 curiosidades sobre os personagens. Confira!
1. NÃO EXISTIRAM NA VIDA REAL
Interpretados por Vivianne Pasmanter e Guilherme Piva, a dupla nunca existiu na realidade. São um produto da cabeça dos autores da trama, Thereza Falcão e Alessandro Marson. Mas a gente não duvida que tenham surgido tipos bem parecidos com eles na realidade!
2. MUUUUITA MAQUIAGEM
Com a reprise de ‘Novo Mundo’, em 2020, Vivianne Pasmanter falou sobre o processo de maquiagem da personagem, que tinha unhas sujas, rostos marcados pelo suor, roupas vagabundas e dentes amarelados. “Gastava uma horinha me maquiando. Agora [em ‘Nos Tempos do Imperador’] estávamos precisando pesar bem mais a mão, né? Ela está mais velha, precisa ter as expressões faciais muito marcadas, os dentes mais podres ainda. É um processo bastante cansativo”, contou.
3. LINHA DE PRODUÇÃO
Na atual trama das 18h da TV Globo, o processo de caracterização total dos dois personagens dura aproximadamente entre 3 e 4 horas. Além das próteses na boca, nariz e até mesmo no queixo. “Com o tempo fomos criando uma linha de produção e vimos que dava pra fazer tudo em 2 horas e meia. O processo de caracterização agora exige técnicas, produtos, muita coisa pra envelhecer”, contou a atriz em entrevista recente ao Gshow.
4. NASCIMENTO DA GERMANA
“Digo que a Germana aconteceu a quatro mãos: as minhas e as do Vinícius Coimbra (diretor artístico de “Novo Mundo”). Eu era quase uma marionete. Ela nasceu muito rápido. De ler o texto até gravar foram 20 dias. Foi muita dedicação para sair esta ogra maravilhosa”, disse ela durante entrevista à Contigo!, em 2017.
“Já peguei o esquema da caracterização. O que tem demorado mais é colocar o aplique. A maquiagem é muito bruta. Para passar a base, vai de qualquer jeito. É muito rapidinho. Enquanto estou fazendo esta massa, tem gente fazendo a cruz, que é uma queloide nas costas. Aí vou adiantando a pele, a sobrancelha, que é só bagunçar. Faço a pinta e sujo o corpo. Para fazer uma maquiagem bonita é muito demorado. São horas em um olho, nos detalhes. A da Germana é muito mais fácil e prazerosa. Não tem pressão. Depois tem a lente, a prótese nos dentes…”
A artista também contou que logo de cara percebeu como precisava agir para viver Germana. “Quando o diretor, na primeira cena, me mandou enfiar cinco frangos à passarinho na boca de cliente, vi que tinha que ser um bicho. Com ela, não tem uma linha tênue para andar. É muito bom”.
5. LICURGO IDOSO
Para a ‘Mais Novela’, em uma live, Guilherme Piva relembrou como se deu a adaptação para viver o personagem atrapalhado na nova novela da emissora. ” É uma novela muito realista e fazer a composição de um velho não é fácil. Não é como em uma série, que temos uma liberdade. Como seria o velho? Qual a coerência da trajetória do Licurgo? Ele é muito porco, trambiqueiro, de uma crítica social absurda, o jeitinho brasileiro. Uma pessoa que não vai melhorar, o que vai acontecer quando ele tiver 90 anos? Então eu pensei que ele apodrece. Agora ele é totalmente de uma ética distorcida. Quando os mais velhos vão ficando sem freios, vão ficando um horror, então fomos por esse caminho. O envelhecimento deles e a loucura. Fazem o que querem, falam o que querem“, contou.
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