Regiane Alves ainda celebra a boa repercussão de seu trabalho em ‘Vai na Fé’ diante do público. Para a revista CARAS, a atriz falou sobre a censura do beijo gay protagonizado por sua personagem e como o público ajudou na representatividade LGBTQIA+.
“A gente gravou vários beijos que tinham sido cortados, estávamos quase desistindo. Fiquei frustrada? Claro que fiquei. Mas eu dei a volta por cima. Represento uma comunidade, devo muito a eles”, revelou.
Vale ressaltar que, na época, a TV Globo preferiu dispensar a troca de carinho entre as personagens Clara e Helena, que era apenas sugerido, causando um barulho tão grande que a produção precisou rapidamente correr atrás do prejuízo.
Para a publicação, Regiane Alves relembrou como foi quando elas gravaram finalmente a primeira cena do beijo que iria ao ar. “Um dia, nos disseram para gravar de novo, a cena estava roteirizada. Tinha muita gente no estúdio para acompanhar, parecia a final da Copa do Mundo. Gerou expectativa”, disse.
Sobre sua parceira de cena, a atriz Priscila Sztejnman, Regiane elogiou. “Ela é precisa, é dedicada. Queremos sempre fazer de forma orgânica, foi uma cena muito delicada. Foi uma vitória quando foi ao ar. Não tem como fingir que não existe”, completou.
UM DEVER
Atualmente também no ar na reprise de ‘Mulheres Apaixonadas’, Regiane Alves afirmou que é um dever das produções exibirem mais diversidade. “Estamos em 2023, faz parte da sociedade, sim! Eu e a Priscila compramos a causa. É uma forma de amor. O amor tem que ser dito, não deve ser privado”, declarou.
Apesar de sua personagem, Regiane revelou que nunca se relacionou com outra mulher, como sua personagem, reafirmando a importância de se respeitar a intimidade de cada pessoa. “Acho que qualquer história de amor vale desde que haja desejo e vontade de ambas as partes. Nunca tive uma história de amor com outra mulher, e acho bom lembrar que o que o outro faz na intimidade deve ser respeitado.”