Em Três Graças, a vilã Arminda (Grazi Massafera) mantém escondida uma estátua misteriosa em um dos quartos do casarão da família, na Aclimação, em São Paulo. A escultura, com figuras femininas entrelaçadas, desperta a curiosidade entre os telespectadores, não apenas pela beleza, mas também pelo papel sombrio que ocupa na trama.
O segredo veio à tona depois que Gerluce (Sophie Charlotte) avistou a obra por acaso. Desde então, o público quer saber o que, afinal, se esconde por trás da escultura que parece “viva” — afinal, Arminda conversa, flerta e até brinda com ela em cenas marcadas por simbolismo e mistério.
O segredo por trás da obra de arte
No casarão onde vive com a mãe, Josefa, e o filho, Raul, Arminda mantém um quarto secreto. É ali que a obra de arte fica guardada — e onde Ferette (Murilo Benício), seu amante e parceiro de negócios, aparece com frequência. Durante os encontros, o empresário sempre leva sacolas de supermercado cheias de dinheiro. O motivo? Eles usam o interior da escultura para esconder grandes quantias em espécie.
Ferette comanda um esquema de corrupção na fundação que leva seu nome. A instituição deveria comprar e distribuir medicamentos de alto custo, mas, na prática, revende os produtos no mercado paralelo por valores reduzidos e em pagamentos em dinheiro vivo. Para “disfarçar” as entregas às farmácias populares, o vilão criou uma fábrica clandestina de placebos — pílulas de farinha que substituem os remédios verdadeiros.

O passado e o valor da escultura milionária
A escultura que dá nome à novela, As Três Graças, tem uma origem igualmente envolta em mistério. Rogério, marido desaparecido de Arminda e ex-sócio de Ferette, comprou a peça por um valor altíssimo antes de desaparecer em circunstâncias nunca esclarecidas.
Após sua morte, a vilã decidiu remover a estátua da sala principal e isolá-la no quarto secreto — o mesmo onde esconde as fortunas ilícitas. O valor estimado da obra é de US$ 1,5 milhão (mais de R$ 8 milhões), segundo descobertas de Gerluce, que passou a investigar o passado do artefato misterioso após uma conversa com Josefa.
Pesquisando na internet, a cuidadora encontrou registros de que a estátua, feita em mármore de Carrara, mede 1,88 m de altura e 1 m de largura, e teria sido criada em Florença, na Itália. O último registro de exposição indica a Galleria dell’Arte Sublime, em Roma, onde foi declarada desaparecida desde os anos 1940.
O enigma de Giovanni Aragna
A autoria da estátua de Três Graças também intriga o público. O nome de Giovanni Aragna — um escultor fictício criado pela novela — surgiu quando Josefa revelou, em uma ligação para Gerluce, que o artista seria o responsável pela obra. A revelação acrescenta mais uma camada de suspense à história: quem realmente foi Aragna? E qual sua ligação com o passado obscuro de Rogério e Arminda?
Enquanto o público aguarda respostas, o enredo usa o objeto como símbolo de poder, cobiça e culpa, temas que atravessam toda a trama. A estátua não é apenas uma obra de arte: é o espelho das ambições de seus donos.
Resumo: A novela Três Graças transforma uma escultura fictícia em um dos grandes mistérios da trama. Escondida por Arminda e usada para guardar dinheiro ilegal, a peça carrega segredos que conectam amor, traição e crime. Com o desenrolar dos capítulos, o público segue tentando decifrar o que mais se esconde por trás da fria beleza da estátua.
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