A influenciadora Ingrid Ohara, conhecida por compartilhar momentos de sua vida nas redes sociais, passou por uma transformação radical. Ela realizou seis procedimentos estéticos em uma única cirurgia. A lista incluiu Lipo Ultra HD 360, lipoenxertia glútea, colocação de prótese de mama, remodelação costal, ninfoplastia e hernioplastia umbilical.
Em vídeo publicado no Instagram, Ingrid revelou que o plano inicial era bem mais simples. Ela pretendia apenas fazer uma lipoaspiração nos braços, mas, aos poucos, os planos cresceram. “Eu engordei e emagreci várias vezes, fiquei flácida e sem seio. Uma coisa foi levando à outra”, contou. O relato escancarou uma realidade comum: a busca por mudanças rápidas pode facilmente se transformar em uma sequência de cirurgias maiores do que o planejado.
Perigos de combinar procedimentos estéticos
Para a cirurgiã plástica Chreichi L. Oliveira, a prática de unir diferentes procedimentos estéticos em uma única operação exige planejamento rigoroso e uma equipe experiente. Em alguns casos, essa estratégia pode oferecer vantagens, como menos internações e recuperação mais rápida. “É possível alcançar uma transformação corporal mais completa em menos tempo, reduzindo anestesias e afastamentos das atividades diárias”, explica ao portal Terra.
No entanto, a especialista alerta que o benefício da praticidade não deve se sobrepor à segurança. “Cirurgias prolongadas sobrecarregam o corpo, aumentam o risco de sangramentos, infecções e complicações anestésicas. Além disso, a recuperação fica mais difícil, já que várias áreas precisam cicatrizar ao mesmo tempo”, ressalta.
Tempo cirúrgico e planejamento
Outro ponto importante destacado pela médica é o tempo cirúrgico seguro. “Cada minuto a mais na mesa de cirurgia eleva o risco do paciente. Por isso, é essencial avaliar cuidadosamente se a combinação de técnicas realmente compensa”, afirma.
Essa avaliação deve levar em conta muito mais do que o desejo estético. É preciso analisar o histórico de saúde, os resultados de exames e até o estado emocional do paciente. Quando todos esses fatores são considerados, as chances de sucesso aumentam — e os riscos diminuem.
Avaliação dos procedimentos estéticos
Segundo a Chreichi, não existe uma fórmula que determine quantos procedimentos estéticos podem ser feitos de uma só vez. “Tudo depende do corpo e das condições clínicas de cada pessoa. O que funciona para um paciente pode ser arriscado para outro”, explica.
Ela reforça que o papel do cirurgião é orientar, e não apenas executar. “Quando o planejamento é feito com responsabilidade, algumas combinações de cirurgias podem ser seguras. Mas tratar o corpo como uma escultura a ser moldada de uma vez só é um erro perigoso”, alerta.
Resumo: O combo de seis cirurgias de Ingrid Ohara reacendeu o debate sobre a segurança dos procedimentos estéticos combinados. Especialistas destacam que o planejamento individualizado e o tempo cirúrgico adequado são fundamentais para evitar complicações e preservar a saúde.
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