O ‘Big Brother em Portugal’ tomou grandes proporções no país. Isso porque um participante, Hélder Teixeira, foi apontado como homofóbico após fazer um comentário sobre um colega de confinamento.
Hélder chegou a ser punido pela produção do reality, que transferiu ao público a decisão de sua permanência na atração. A decisão foi anunciada pela emissora TVI, na noite da última terça-feira (12).
Em uma edição especial do programa, o canal anunciou que “no Big Brother, as atitudes sexistas, homofóbicas, xenófobas e racistas são inadmissíveis” e anunciou uma votação que deve determinar o futuro do brother.
“Não é por estar fechado em uma casa que pode dizer e fazer o que bem entender. Recordo ao Hélder e a todos os concorrentes estão sendo vigiados 24 horas por dia, e que o país inteiro está lhes assistindo. Hoje, Portugal acordou extremamente revoltada com o seu comentário”, comunicou a Voz, personagem que controla o confinamento.
A produção ainda afirmou que a casa é um reflexo da sociedade e por isso os portugueses terão a oportunidade de avaliar o comportamento do participante e decidir se ele permanece ou não na atração.
ENTENDA
Durante uma prova de resistência, Hélder se dirigiu a Soraia Moreira para falar sobre Edmar, participante assumidamente homossexual, e disparou: “Eu prefiro ser mulherengo do que ser gay como ele”.
A frase chocou o país e foi o assunto do dia nas redes sociais. Cláudio Ramos, gay e apresentador do reality, se manifestou contra o comentário homofóbico em seu programa.
“Não se refiram a ‘esse tipo de pessoas’ ao citar alguém homossexual. É um comportamento feio, para não dizer homofóbico. Para a minha filha, quando se refere ao pai, diz que ele é pai, homem e homossexual, não há discriminação”, desabafou.