A pré-estreia de ‘Lilo & Stitch’, na qual AnaMaria esteve presente, estava lotada de crianças, o que já era de se esperar para a exibição de um filme considerado infantil. Mas, ao passar pelo tapete vermelho do novo live action da Disney, o que de fato surpreendeu foi ver adultos fantasiados para assistir a uma produção que, desde 2002, ainda marca gerações.
Para quem não se lembra…
Após mais de 20 anos da estreia da clássica animação, a essência da história continua a mesma: Lilo (Maia Kealoha) é uma garotinha encrenqueira. Ou melhor, é uma menina de seis anos que ama os animais, Elvis Presley (sim, isso também permanece) e exige um pouco mais de atenção e carinho, principalmente após sofrer a morte dos pais.
A sensação é que ninguém a entende e, às vezes, nem mesmo a irmã Nani (Sydney Agudong), que faz de tudo para se manter como a tutora legal da criança, apesar das visitas insistentes da representante do serviço social.
Abram alas para Stitch
A chegada de Stitch (Chris Sanders) no Havaí não necessariamente ajuda a situação das duas. Se Lilo já é capaz de arrumar confusão sozinha para uma vida inteira, o alienígena fugitivo só potencializa as coisas.
Depois de ser expulso do espaço, o extraterrestre rouba uma nave espacial e pousa por acaso em terras havaianas e, é claro, já causando problemas. Para fugir dos agentes da Federação Galáctica Unida, o experimento 626 – como é conhecido por eles – finge ser um cachorro a fim de ser adotado e protegido por um humano. Para sua sorte (ou azar), ele cai nas mãos de Lilo – afinal, que garotinha não iria querer um cão azul?
O jeito extrovertido da menina bate de cara com a energia caótica do bichano, mas provoca uma série de confusões quase incontroláveis – Nani que o diga! É só depois de uma experiência quase morte que Stitch passa a entender, junto às duas, o verdadeiro significado de ohana (família, em havaiano).
Mesmo sentimento
Apesar de algumas mudanças no roteiro, como a falta do vilão Capitão Gantu e o esquecimento de um hobbie pra lá de esquisito de Lilo (ela gostava de tirar fotos de estranhos), nada disso afetou a experiência de um bom entendedor – no caso, eu, que não lembrava de boa parte da história original, mesmo tendo assistido no cinema na época de lançamento.
‘Lilo & Stitch’ não me parece tentar agradar aos fãs de carteirinha, que, hoje, já estão com quase 30 anos ou mais. Mesmo assim, ele o faz e chega a ser um bônus para o que me parece ser o real objetivo: unir gerações que foram marcadas pelo filme e apresentar a bonita história cheia de aventuras, significado e emoção – mais até do que eu gostaria de admitir, mas as lágrimas escorridas do início ao fim não me deixam mentir – aos jovens que vêm por aí.
Com certeza, é um filme para toda a família. Você não vai se arrepender!
A matéria acima foi produzida para a revista AnaMaria Digital (30 de maio). Se interessou? Baixe agora mesmo seu exemplar da Revista AnaMaria nas bancas digitais: Bancah, Bebanca, Bookplay, Claro Banca, Clube de Revistas, GoRead, Hube, Oi Revistas, Revistarias, Ubook, UOL Leia+, além da Loja Kindle, da Amazon. Estamos também em bancas internacionais, como Magzter e PressReader.
Resumo: A pré-estreia de ‘Lilo & Stitch’ surpreendeu ao reunir adultos fantasiados para reviver a história que marcou gerações desde 2002. A nova versão da Disney mantém a essência do original, com aventuras, emoção e o valor da família. Com algumas mudanças leves, o live action conquista toda a família, dos antigos fãs às novas gerações.
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