A manhã de terça-feira (2) começou diferente no Mais Você. Logo nos primeiros minutos, Ana Maria Braga deixou claro que não conseguiria esconder a emoção ao comentar o avanço da violência contra mulher no Brasil. A apresentadora falou sobre os casos de feminicídio que ganharam destaque na última semana.
Ela frisou que, embora notícias assim apareçam com frequência, os episódios recentes pareceram ainda mais chocantes. “Infelizmente, mas muito infelizmente, as notícias sobre feminicídio são cada vez mais frequentes e até aterrorizantes, eu diria, né? Nos últimos dias parece que o negócio piorou, eu não sei o que é”, disse a comunicadora.
Ana reforçou que esses crimes não representam casos isolados. Ela chamou atenção para o que considera um cenário alarmante, especialmente quando observamos que os índices voltaram a subir entre 2023 e 2024.
🚨ASSISTA: Ana Maria Braga desabafa ao vivo sobre os últimos casos de feminicídio no país #MaisVocê
— Alfinetei (@ALFINETEI) December 2, 2025
Segundo a apresentadora, permanecer em silêncio diante dessa sequência de agressões simplesmente não é uma opção. “A gente não pode ficar quieto, não pode, simplesmente, olhar isso e achar que é uma coisa. Até quando a gente vai conviver com notícia desse tipo. Os índices, inclusive, de feminicídio têm aumentado de 2023, 2024… abaixou, depois aumentou de novo”, comentou.
Ao mencionar três feminicídios noticiados na última semana, Ana Maria demonstrou profundo pesar. Além disso, ela destacou o caso da jovem que foi arrastada por um carro e acabou tendo as duas pernas amputadas.
Assim que relatou as notícias, a comunicadora reforçou que não podemos naturalizar situações tão graves. Para ela, aceitar essas manchetes como parte da rotina representa um risco para todas as mulheres. Por isso, insistiu que precisamos nos posicionar, denunciar e cobrar mudanças concretas em defesa dos direitos femininos.
Fabiula Nascimento se une a Ana Maria Braga
A atriz Fabiula Nascimento, convidada do dia, também reagiu com sensibilidade ao tema. Ela ressaltou que ser mulher envolve desafios profundos, embora exista, ao mesmo tempo, uma força que une e sustenta tantas de nós. “Muito duro. Um abraço bem carinhoso de mulher para mulher, que é o que todas merecem desse mundo: sermos abraçadas, cuidadas, amadas”, declarou.
“A gente passar por isso todos os dias, desde que a gente existe no mundo… Ser mulher é uma coisa muito difícil, mas também é muito maravilhoso, porque cada vez mais que a gente conhece os nossos direitos”, afirmou. Fabiula ainda comentou que, apesar das dificuldades, conhecer e reivindicar nossos direitos fortalece esse caminho.
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