Imagine nunca sentir dor. Parece incrível, não é mesmo? Para Nathan Caine (Jack Quaid), essa é uma realidade – e uma maldição. Nosso herói, que ganhou o apelido “Novocaine” na escola, nasceu com uma doença genética rara que o impede de sentir qualquer tipo de dor. Mas quando a garota dos seus sonhos, Shari (Amber Midthunder), é feita refém durante um assalto no banco onde ambos trabalham, ele descobre que essa incapacidade incomum pode se tornar a sua maior arma.
Antes de mergulhar na trama, vale uma curiosidade: a novocaína, ou cloridrato de procaína, é um anestésico local muito usado em procedimentos odontológicos. Enquanto a substância alivia a dor temporariamente, Nathan vive isso de forma permanente.
É comédia, ação ou romance?
O longa mistura ação, comédia e romance de um jeito que beira o surrealismo. Nathan se joga em situações absurdas para salvar sua crush, enfrentando ferimentos que fariam qualquer pessoa desmaiar ou correr para o hospital. Mas ele não: Caine cai, se queima, quebra ossos, apanha feio e continua firme na missão de salvar Shari. E acredite, a sensação é meio de “Vídeocassetadas para adultos”.
Jack Quaid entrega um personagem fora dos padrões. Amber Midthunder dá vida à garota que desperta o coração e a coragem de Nathan, enquanto Jacob Batalon, conhecido por interpretar o melhor amigo do Homem-Aranha, cumpre o papel do fiel escudeiro, com alívio cômico na medida certa. O resultado é um pastelão meio mórbido que consegue manter o público preso à tela, apesar da gastura.
Vale a pena assistir?
Não se iluda com a atmosfera de comédia romântica dos primeiros minutos, essa definitivamente não é a proposta do filme. A mistura de gêneros funciona porque o filme não se leva tão a sério, e para mim, esse é o maior acerto do longa. A experiência é intensa, divertida e, por vezes, surpreendentemente emocionante.
Se você gosta de filmes com narrativas ousadas e não se incomoda com sangue na tela, Novocaine: À Prova de Dor é uma aposta certeira.
A matéria acima foi produzida para a revista AnaMaria Digital (edição 1489, de 3 de outubro de 2025). Se interessou? Baixe agora mesmo seu exemplar da Revista AnaMaria nas bancas digitais: Bancah, Bebanca, Bookplay, Claro Banca, Clube de Revistas, GoRead, Hube, Oi Revistas, Revistarias, Ubook, UOL Leia+, além da Loja Kindle, da Amazon. Estamos também em bancas internacionais, como Magzter e PressReader.
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