Roubar um carro de luxo parecia uma oportunidade perfeita para Eddie (Bill Skarsgård). O que ele não imaginava era que o veículo pertencia a William (Anthony Hopkins), um homem perigoso, obcecado por justiça e disposto a se divertir com a dor alheia. Assim começa Confinado, suspense dirigido por David Yarovesky que chegou aos cinemas em maio e, desde 8 de agosto, pode ser assistido no Prime Video.
O palco principal do filme é o sofisticado interior de um carro, o que aumenta a sensação de sufoco e claustrofobia. Aos poucos, a trama revela que Eddie não caiu apenas em uma armadilha física, mas psicológica. Enquanto tenta escapar do cativeiro de luxo, ele percebe que o verdadeiro inimigo não está apenas do lado de fora, mas na perda da própria sanidade.
A história real que inspirou o filme
A narrativa tem como base um caso real que aconteceu em 2016, na cidade de Córdoba, na Argentina. Na época, Roberto Desumvila instalou um sistema especial em seu carro depois que a filha foi atacada ao voltar da faculdade, prevendo que o veículo seria invadido. O mecanismo trancava o veículo automaticamente, apagava as luzes e subia os vidros assim que alguém estranho entrava.
Dito e feito: um homem tentou roubar o carro e ficou preso até a chegada da polícia, chutando portas e janelas em desespero. O episódio ganhou repercussão nacional – e serviu de inspiração para o roteiro de Confinado, que leva a situação a um nível muito mais sombrio.
Um duelo de interpretações
O filme é intenso e desconfortável, daqueles que prendem a atenção do começo ao fim. Hopkins impõe uma presença assustadora, mesmo conduzindo a maior parte do roteiro apenas por voz.
Já Skarsgård carrega o peso emocional da história, mostrando a transformação de Eddie diante do medo, da fome e do desespero. William atormenta o ilustre “convidado” com escassez de água, comida e temperaturas extremas – e nós sofremos junto com o anti-herói.
Fascinante!
Confinado é o tipo de suspense que provoca uma mistura de repulsa e fascínio. Em alguns momentos, é nauseante, mas impossível de parar de assistir. A cada cena, a claustrofobia cresce, e a gente se pega prendendo a respiração junto com Eddie.
Não é um filme para quem tem estômago sensível. A obra entrega uma experiência intensa, que continua ecoando na mente muito tempo depois dos créditos finais. Vale a pena dar o play!
A matéria acima foi produzida para a revista AnaMaria Digital (edição 1486, de 19 de setembro de 2025). Se interessou? Baixe agora mesmo seu exemplar da Revista AnaMaria nas bancas digitais: Bancah, Bebanca, Bookplay, Claro Banca, Clube de Revistas, GoRead, Hube, Oi Revistas, Revistarias, Ubook, UOL Leia+, além da Loja Kindle, da Amazon. Estamos também em bancas internacionais, como Magzter e PressReader.
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