A trajetória de Madam C.J. Walker ganha vida em Self Made, minissérie da Netflix que mostra como ela se tornou a primeira milionária “self-made” dos EUA. Veja por que vale a pena assistir.
- A minissérie Self Made retrata a vida da empreendedora negra Madam C.J. Walker, a primeira mulher nos Estados Unidos a tornar-se milionária com seu próprio esforço.
- A produção mistura drama, ambição, discriminação racial e empreendedorismo — ideal para quem busca inspiração e reflexão.
- Com elenco liderado por Octavia Spencer, a série apresenta tanto a ascensão empresarial quanto os desafios sociais enfrentados por Walker.
Por que “Self Made” é relevante hoje
Quem foi Madam C.J. Walker
Nascida como Sarah Breedlove, Walker viveu em uma sociedade pós‑escravidão marcada por preconceitos.
Determinada a superar a pobreza e o racismo, ela desenvolveu uma fórmula capilar voltada às necessidades de mulheres negras, abrindo um salão e vendendo seus produtos “porta a porta”.
Gradualmente, transformou sua iniciativa em um verdadeiro império de beleza — um marco histórico não apenas no empreendedorismo, mas também na afirmação da autoestima e identidade negra.
O enredo de Self Made — conquistas e tensões
A minissérie — composta por quatro episódios de cerca de 45 a 49 minutos cada — mostra, entre outros eventos:
- A disputa com Addie Monroe, empresária que domina o mercado de cosméticos para negras e reluta em aceitar Walker por preconceito de “tom de pele”.
- A criação de uma fórmula própria, o crescimento de um negócio de salões e produtos para cabelo, e a idealização de um modelo de vendas com representantes — algo pioneiro na época.
- As tensões pessoais, os sacrifícios e as barreiras impostas por gênero e raça. Walker não herdou riqueza: ela batalhou por ela.

Produção com valor histórico e representatividade
Sob direção de Kasi Lemmons e equipe executiva que inclui a própria Octavia Spencer e até o astro do basquete LeBron James, a série busca dar voz a uma figura crucial da história afro‑americana.
A cenografia e ambientação recriam fielmente lugares como salões de beleza, fábricas e a atmosfera de início do século XX — proporcionando imersão e realismo.
O que chama atenção em Self Made
- História inspiradora de superação — Walker parte do absoluto anonimato e alcança sucesso extraordinário; sua trajetória inspira luta, resiliência e empreendedorismo.
- Temas de identidade e representatividade — ao valorizar a beleza e autoestima de mulheres negras, a série aborda racismo, misoginia e colorismo.
- Drama centrado em mulher negra — algo raro em produções mainstream, trazendo diversidade de protagonismo e retratos complexos.
- Empoderamento através do empreendedorismo — mostra como Walker empoderou outras mulheres ao oferecer oportunidades de trabalho e independência.
- Produção de qualidade e narrativa cinematográfica — com atuações fortes, ambientação cuidadosa e ritmo intensivo, ideal para quem gosta de séries históricas e biográficas.
A importância de revisitar esse marco da história
Self Made não é apenas uma viagem no tempo. É um convite à reflexão sobre racismo, classe social, gênero e poder — e uma celebração da coragem de quem ousou sonhar diferente. Relembrar a história de Madam C.J. Walker é também reconhecer o valor de lutar por representar, empreender e transformar realidades. E no mundo atual, onde desigualdades persistem, a sua jornada permanece tão relevante quanto inspiradora.
Você já assistiu à série? Dá vontade de revisitar os episódios ou conhecer mais sobre sua história real?








