O término do relacionamento de Bruna Marquezine e João Guilherme, anunciado na última quarta-feira (19), já foi bombástico por si só. A separação do casal, no entanto, que vivia para cima e para baixo com os cachorros, trouxe à tona uma dúvida na internet: quem fica com o pet na separação?
Os dois, que adotaram os cãezinhos Chihiro e Haku, nomes inspirados na animação ‘A viagem de Chihiro’ (2001), durante uma viagem ao Japão, agora enfrentam a questão de como dividir os cuidados dos pets. Bruna, porém, já tem experiência nesse assunto.
Após o término com Enzo Celulari, ela manteve a “guarda compartilhada” de Mia, a gata que adotaram juntos. A prática, que vem se tornando cada vez mais comum, prioriza o bem-estar do animal e divide responsabilidades entre os ex-companheiros.
Nas redes sociais, os rumores da guarda compartilhada dos pets já começaram. “Sem brincadeira agora, João Guilherme e Bruna têm dois cachorros. Com quem vai ficar a guarda [desses cachorros]? Acho que com ela, [mas] ele é louco pelos cachorros, coitado”, escreveu uma usuária do X (antigo Twitter).
Outro seguidor do casal teve a mesma reflexão. “Agora que Bruna Marquezine terminou com João Guilherme, o que eles vão fazer com os dois cachorros que eles adotaram juntos? Vão dividir, cada um fica com um? O que acham?”, questionou.
Mas, afinal, o que diz a lei sobre isso? E como garantir que a separação não afete a qualidade de vida do pet? A seguir, AnaMaria explica melhor esse cenário e dá dicas para quem está passando por essa situação. Confira:
Quem fica com o pet na separação?
De acordo com uma pesquisa da Petz + IMO, 20% das guardas compartilhadas de pets no Brasil acontecem entre ex-companheiros. A prática, embora ainda não seja regulamentada por uma lei específica, tem ganhado espaço como uma solução amigável e justa para os animais.
Atualmente, os pets são considerados “bens móveis” pela legislação brasileira. No entanto, o Projeto de Lei 5.720/2023 propõe mudanças nesse cenário, sugerindo que a guarda compartilhada seja a regra em caso de separação, priorizando sempre o bem-estar do animal.
Enquanto a PL não é aprovada, a decisão fica a cargo da Vara da Família, que avalia fatores como condição financeira, disponibilidade de tempo e vínculo afetivo com o pet.
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Dicas para uma guarda compartilhada tranquila
Se você está considerando a guarda compartilhada do seu pet, confira algumas dicas para tornar o processo mais fácil e harmonioso:
- Adaptação gradual: Tanto o pet quanto os tutores precisam de tempo para se acostumar à nova rotina. Introduza as mudanças aos poucos e observe o comportamento do animal.
- Priorize o bem-estar: A qualidade de vida do pet deve ser o foco principal. Avalie se a divisão de tempo e cuidados não trará prejuízos emocionais ou físicos.
- Centralize informações: Mantenha um registro organizado com histórico de saúde, vacinas e tratamentos do pet. Isso facilita a comunicação entre os tutores.
- Formalize as decisões: Crie um acordo por escrito sobre dias de visita, divisão de gastos e responsabilidades. Isso evita conflitos futuros.
- Mantenha a rotina: Animais são criaturas de hábito. Tente preservar horários de alimentação, passeios e descanso para minimizar o estresse.
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