Lucy Ramos é a intérprete de Lívia em ‘Amor Perfeito’. A trama, que estreou em março, tem seu fim marcado para o dia 22 de setembro. Em entrevista à AnaMaria, a atriz avaliou o desfecho de sua personagem na novela das seis da Globo. “Corajosa”, disparou ela.
Em ‘Amor Perfeito’, ela vive uma mulher vítima de violência doméstica. Casada com Albuquerque (Beto Militani), a mulher foi agredida por ele e decidiu fugir com Valente (Rodrigo dos Santos) e seu filho, Tobias (Davi Queiroz). O policial fez panfletos de greve geral para fazer com que o personagem de Rodrigo dos Santos fosse preso. A mulher avisou o zelador de que seu marido plantaria provas contra ele. O personagem de Beto Militani ficou revoltado e a deixou com o olho roxo. Ela, então, decidiu fugir ao lado de Valente e Tobias.
“Falar sobre o abuso psicológico e da violência doméstica é de uma certa forma uma oportunidade de trazer essa discussão para o público. A Lívia vive essa violência em 1940, mas infelizmente é muito atual. E quanto mais podermos colocar a lente de aumento nesses assuntos, mais vítimas se sentirão apoiadas a darem um basta”, declarou a artista.
“Postei a cena nas minhas redes e já recebi alguns relatos de pessoas próximas a alguém como a Lívia. Muitas vezes a mulher não está nessa situação porque quer, mas infelizmente por estar presa, seja financeira ou emocionalmente. Precisamos nos fortalecer e acolher quem passa por isso”, completou.
Ela também revelou qual foi a cena mais difícil de gravar. “A cena em que a Lívia descobre que sua gravidez era psicológica. Mais do que difícil foi a minha exigência de passar o que infelizmente algumas mulheres passam ou já passaram. Busquei essa carga emocional que primeiro partisse da negação e depois que ela fosse se dando conta da triste realidade”.
Sobre a reta final de ‘Amor Perfeito’, Lucy Ramos afirmou: “Podem esperar atitudes que talvez lá atrás não vissem ela tomando. Ela vai ser corajosa e seguir seu coração em busca da felicidade e de proteger quem ama. Fiquem ligados que ainda vai rolar muita coisa…”.
