Um submarino de turismo que iria visitar os destroços do Titanic desapareceu no Oceano Atlântico. Agora, a Guarda Costeira americana trabalha nas buscas do Titan em conjunto com a Guarda Costeira canadense.
O Titan saiu de Newfoundland, no Canadá, carregado por uma grande embarcação. Por não ser autônomo, precisou ser levado na superfície do mar por quase 650 km até a região onde estão os destroços do Titanic. Com isso, ao chegar ao local dos destroços, o submarino iria descer.
Mas, o último contato foi na manhã de domingo (18), depois de uma hora e 45 minutos de descida. Geralmente leva duas horas para chegar ao fundo do mar. O Titan tem 6,5 metros de comprimento por 3 metros de largura, podendo levar até cinco passageiros. A expedição dura oito dias e custa o equivalente a R$ 1,2 milhão.
A OceanGate, empresa que oferece o passeio, afirmou que o “foco está nos tripulantes do submarino e suas famílias”. Os nomes das pessoas a bordo não foram divulgados.
Diante do desaparecimento, a Guarda Costeira americana e canadense trabalham nas buscas tanto debaixo d’água quanto na superfície. No entanto, a região é muito remota, o que dificulta a operação. Pelas contas, a tripulação ainda poderia ter 70 horas de ar mesmo no fundo do mar.
O Titanic naufragou em 1912, em sua primeira viagem, depois de se chocar contra um iceberg. Mais de 1,5 mil pessoas morreram. Os destroços do navio foram encontrados somente em 1985 a 3,8 mil metros de profundidade.
EXPEDIÇÃO
Em 2022, o jornalista David Pogue fez uma reportagem sobre a expedição para visitar os destroços. Ele revelou que o submarino só desceu cerca de 10 metros, por causa de problemas técnicos e disse que qualquer um ficaria horrorizado o aspecto amador.
Além disso, David afirmou que o Titan era dirigido com um controle de videogame e que não tinha GPS e cabo que a ligasse até a superfície. A cápsula, entretanto, era segura e blindada, feita pela Nasa.