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Português nota 10!

Erros de ortografia podem custar a vaga dos seus sonhos, sabia?

Júlia Arbex Publicado em 29/08/2016, às 16h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Português nota 10! - Shutterstock
Português nota 10! - Shutterstock
Não adianta caprichar nas descrições do currículo, colocar uma roupa legal para a entrevista, decorar um monte de coisa, se o candidato fala e escreve errado. Erro de português não dá, né?! E como a situação está difícil e as vagas de emprego andam em falta no mercado, todo cuidado é pouco para não ser desclassificada já de cara. A seguir, aprenda a evitar alguns dos erros mais comuns:


Agente ou a gente:
As duas palavras existem, mas “agente” se refere a uma profissão – um agente de viagens, por exemplo. Já “a gente” faz referência
a um grupo de pessoas – é o mesmo que “nós”. 

Mais ou mas:
“Mais” dá a noção de acréscimo: “Cinco mais cinco são dez” e “ele é o mais legal”. Já o “mas” (sinônimo de porém, contudo e todavia) pode ser usado em frases como “queria muito comprar uma calça, mas estou sem dinheiro”.

Perca ou perda:
“Perda” é um substantivo que significa se privar de algo ou de alguém: “Minha amiga está triste pela perda do pai”, por exemplo.
Já “perca” é uma forma verbal (flexão) do verbo “perder”: “Caso perca a hora, me avise!” Atenção, muita gente fala, mas não existem as famosas expressões: “Foi uma grande perca” ou “o carro deu perca total”.

Meia ou meio:
Se a ideia é se referir a “um pouco” ou “mais ou menos”, use “meio” sempre, – pra homem ou mulher. Exemplo: “Estou meio
chateada”. O “meia” pode ser utilizado quando se trata de horário ou no caso de metade, como “é meio-dia e meia” e “coloca meia
xícara de café, por favor”. 

Menos ou menas:
“Menos” é uma palavra uniforme e invariável, ou seja, pode ser usada no feminino e no masculino. Ela se refere a alguém ou
alguma coisa em menor quantidade como “coloque menos sal”. Já a palavra “menas” não existe!

Seje ou seja:
Embora muito falada, a palavra “seje” também não existe. Está correto dizer “que você seja feliz” e não “que você seje feliz”.

Aluga-se casas ou alugam-se casas:
Uma dica pra nunca mais errar: quando for falar ou escrever, inverta a ordem da frase. Nesse caso, fale “casas é alugada” ou “casas são alugadas”. Você logo verá que o correto, portanto, é “alugam-se casas”.

Entre eu e você ou entre mim e você:
Essa quase todo mundo erra! O correto é “entre mim e você”, pois após a preposição “entre” usa-se pronome pessoal do caso
oblíquo. A frase ficaria assim, por exemplo: “Isso é entre mim e você, ela não tem nada a ver!”

Para mim ou para eu:
A expressão “para eu” deve ser utilizada quando assume a função de sujeito na oração, como por exemplo: “Tem alguma coisa para eu comer?” Já “para mim” assume a função de objeto indireto: “Aquele convite é para mim?”

Daqui a pouco ou daqui há pouco:
“Daqui a pouco” é para indicar uma ação que ainda vai acontecer. Por isso, o correto é “daqui a pouco”. 

Fazem dois dias ou faz dois dias:
O verbo “fazer” para indicar tempo deve ser utilizado sempre no singular. Então, a maneira correta é “faz dois dias que não durmo”.

Houveram modificações ou houve modificações:
Quando o verbo “haver” tiver sentido de existir, ele é conjugado na 3ª pessoa do singular, independentemente se a frase está no singular ou no plural. O correto neste caso, então, é “houve modificações no texto”.

A domicílio ou em domicílio:
O termo “a domicílio” deve ser usado quando o verbo indicar movimento – levar, enviar, trazer e ir: “Eles vão trazer a pizza a domicílio”. Já “em domicílio” é usado quando os verbos não têm noção de movimento, como dar, cortar e fazer: “Faço as unhas sempre em domicílio”.

Em baixo ou embaixo:
“Embaixo” deve ser usado como sinônimo de abaixo, debaixo, de posição inferior: “Meu gato está embaixo da mesa”. Já “em
baixo” só é utilizado para caracterizar algo como “o menino sempre fala em baixo tom de voz”.


Pra não errar mais

Para aprimorar o português, não tem jeito, é preciso praticar. E a leitura é o melhor exercício. Com ela, ampliamos nosso vocabulário e conquistamos intimidade com a língua. Pra potencializar os benefícios da leitura, veja alguns hábitos que você deve adotar:

1 Tenha sempre um dicionário por perto. Não tem como carregar na bolsa? Tire suas dúvidas pelo celular. Seguem duas sugestões
de aplicativos:
– Dicionário Língua Portuguesa: basta digitar a palavra.
Grátis para Android.
– Volp: você consulta a grafia correta e a classificação gramatical.
Grátis para iOS.


2 As redes sociais podem, sim, dificultar o aprendizado e empobrecer nosso português. Para evitar que isso aconteça, evite abreviar as palavras, usar muitas gírias e repetir com frequência as palavras.


FONTE: CAROLINE BALTAZAR, SUPERVISORA DA TUTORES, FRANQUIA VOLTADA PARA O REFORÇO ESCOLAR MULTIDISCIPLINAR