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O calor sufocante não vai acabar? Massa de ar quente eleva as temperaturas

A sétima onda de calor do ano traz temperaturas elevadas e calor sufocante para várias regiões, com efeitos na saúde e na agricultura

Da Redação Publicado em 24/09/2024, às 14h30

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A sétima onda de calor do ano traz temperaturas elevadas - Imagem │Freepik
A sétima onda de calor do ano traz temperaturas elevadas - Imagem │Freepik

O Brasil está enfrentando a sétima onda de calor do ano, e os efeitos do calor sufocante estão sendo sentidos em diversas regiões. De acordo com o Climatempo, um bloqueio atmosférico se formou na região central do país desde a última segunda-feira (23), intensificando a massa de ar quente e mantendo as temperaturas elevadas. A chegada da primavera no domingo (22) também trouxe maior radiação solar, o que contribuiu para a sensação de calor extremo.

A onda de calor está prevista para continuar até a próxima sexta-feira (27), com a possibilidade de uma leve quebra das temperaturas em alguns estados, como Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina e Paraná. No entanto, o calor sufocante seguirá intenso no Centro-Oeste e Sudeste, podendo se estender além dessa data.

Como a onda de calor afeta as temperaturas?

Alguns estados terão temperaturas de 5 °C a 10 °C acima da média durante a sétima onda de calor. Entre os locais mais afetados estão Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, Triângulo Mineiro, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Outras áreas do país também sentirão o aumento, embora de forma mais moderada, com elevações entre 3 °C e 5 °C acima da média histórica.

O calor sufocante não vai acabar nunca? Brasil passa por nova onda de calor
Freepik│A sétima onda de calor do ano traz temperaturas elevadas

Primavera com cara de verão

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia alertado para uma primavera com temperaturas acima da média, influenciada pelo fenômeno La Niña. As regiões Centro-Oeste e Sudeste, em especial, estão mais vulneráveis ao excesso de calor, agravado pela combinação de ar seco e chuvas irregulares. Essa tendência pode resultar em ondas de calor mais intensas até o final do ano, principalmente entre outubro e dezembro.

Além disso, o calor prolongado deve ter impacto direto na agricultura, afetando culturas importantes como soja e milho. O Inmet também ressalta que o solo seco e o calor excessivo podem aumentar a evaporação, prejudicando as plantações. Na Região Norte, a combinação de temperaturas altas e baixa umidade cria um cenário preocupante para queimadas, especialmente em outubro.

O Nordeste também deve enfrentar períodos de calor extremo, com maior risco de ondas de calor em estados como Piauí e Maranhão. Apenas algumas áreas, como o sudeste da Bahia, podem ter chuvas dentro da média, amenizando parcialmente os efeitos do calor.

Com o calor sufocante persistente e a sétima onda de calor afetando grandes áreas do Brasil, o alerta para os impactos na saúde pública e no meio ambiente é constante. O país segue em estado de atenção, aguardando os próximos desdobramentos dessa situação climática intensa.

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