Gypsy, que agora tem 32 anos, está novamente em liberdade. O Departamento de Correções do Missouri agendou sua libertação para este dia 28 de dezembro, três anos antes da data prevista. Segundo o TMZ, ela foi solta e está em liberdade condicional. Condenada em 2016, após se declarar culpada do assassinato de sua mãe, o caso repercutiu e gerou um documentário da HBO e uma série com roteiro do Hulu.
Dee Dee foi acusada de forçar sua filha a fingir estar doente e ser incapaz de cuidar de si mesma, mantendo-a como refém e até amarrando-a em uma cama após tentar escapar dos ‘cuidados’ de uma mãe abusiva.
RELEMBRE O CASO
Segundo registros, Dee Dee era portadora da síndrome de Munchausen por Procuração. O transtorno mental é um tipo de abuso infantil, no qual o paciente, de forma compulsiva, intencional e contínua, provoca, causa ou simula sintomas de doenças em crianças. Após muitos anos de mentiras e abusos, tudo mudou quando Gypsy, aos 18 anos, descobriu que sua mãe havia adulterado todos os laudos médicos e mentia para ela sobre seu estado de saúde durante toda a sua vida.
Aos 19 anos, Gypsy conheceu Nick Godejohn, um rapaz de 24 anos, através de um site de relacionamentos cristão. Os dois se comunicaram de maneira virtual por cerca de dois anos antes de se encontrarem pessoalmente e decidirem planejar o crime. Apesar da jovem ter comprado a arma do crime, uma faca, foi o namorado quem desferiu os golpes na mulher de 48 anos.
Nick Godejohn, admitiu ter assassinado Dee Dee em 2015 com o propósito de ajudar Gypsy a escapar de sua mãe. Ele foi condenado por homicídio e cumpre prisão perpétua. A filha de Dee Dee revelou em entrevistas divulgadas pela rede ABC, enquanto estava na prisão, que se sentia mais livre lá do que quando vivia com a mãe, porém lamentava a perda.