Ex-namorada de Ayrton Senna se diz culpada por boatos de sexualidade do piloto
Adriane Yamin decidiu contar sobre o romance que viveu com Ayrton Senna no livro 'Minha Garota'. Em conversa com o UOL, a loira afirmou que por anos optou pelo silêncio, mas que se sente livre por ter revivido momentos ao lado do piloto de Fórmula 1.
"Tranquei essa história por 30 anos porque não me permitia pensar. Eu queria tocar minha vida. Terapeuticamente, foi muito bacana escrever esse livro, que foi feito com gargalhadas e muitas lágrimas", prosseguiu.
Adriane prosseguiu dizendo que as lembranças ainda mexem com seus sentimentos, mas que conseguiu perdoá-lo e também se perdoar por todos os erros.
Na época do romance, a empresária tinha 15 anos, nove a menos do que Senna.
"Ele tinha que namorar comigo sempre com gente por perto. A primeira vez que ele me chamou para pegar um cinema durante o dia, a minha mãe queria que eu fosse a pé. Eu não podia andar sozinha de carro com ele", afirmou.
ORIENTAÇÃO SEXUAL
Além disso, a loira contou que se sente culpada pelos boatos sobre a orientação sexual do piloto.
"Ele não aparecia com ninguém porque estava comigo. E não podia aparecer com outras mulheres para eu não saber. Esses boatos foram jogados para desestruturá-lo", começou.
"Ele estava sendo caluniado por minha causa. As pessoas até me perguntam, 'é verdade que ele era gay?'. Foi um boato nascido por minha culpa e ele aceitou. Isso fazia mal para ele. Sempre soube que algum dia eu teria que contar essa história", finalizou.