Nas livrarias e nos cinemas
“O filme terá tudo o que aconteceu
comigo. Vamos contar a minha vida
desde que nasci até o festival de San
Remo [1968]: o acidente, as questões
que enfrentei, minhas alegrias. Se
estou me propondo a fazer um filme
baseado em minha história, não posso
esconder nada. O livro sairá logo
depois e, talvez, seja um pouco
mais extenso nas informações.”
A música Sereia
“Quando Gloria Perez conversou
comigo sobre a trama de A Força
do Querer e a possibilidade de fazer
uma música para a novela, fiquei
preocupado, pois nunca compus por
encomenda, apenas sob inspiração.
Mas perder a oportunidade de estar
em uma novela? Só doido! Então,
sentei ao piano e em uma semana
concluí a música.”
Raul Seixas
“No começo dos anos 60, estava
começando a minha carreira e eu
não tinha uma banda. Às vezes, usava
a banda de uma cidade onde ia me
apresentar. Uma vez, fui ensaiar na
casa do Raulzito [Raul Seixas]. Foi algo
inesquecível, ele foi muito carinhoso,
atencioso e competente.”
Como ele dorme?
“Eu não uso pijama. Eu durmo
de camiseta, sempre branca.”
A irmã de Caetano
“Eu e Maria Bethânia já tivemos
encontros musicais maravilhosos.
Sou fã incondicional dela, que tem um
timbre especial. Temos pensado em
uma nova reunião com ela no especial
da Globo. Quem sabe neste ano?”
Jovem guarda e tropicalismo
“O tropicalismo sempre aceitou
a jovem guarda, que era muito
discutida por outros grupos. Caetano
fez um elogio muito importante ao
movimento e sempre agradeço a ele
e a todos do tropicalismo, pois existia
preconceitos contra a jovem guarda.”
O trabalho mais significante
“É difícil... O primeiro disco que
alcançou a marca de 1 milhão em
vendas foi muito importante na
minha vida, é aquele em que estou
com o chapéu na capa.”
Rei digital
“Acompanho as mídias sociais
lendo, mas não escrevendo.
Gosto de me atualizar e me
divertir com as coisas engraçadas.”
Bebida e voz
“Não sou muito de sair, bebo
um vinho e uísque socialmente,
moderadamente. Cuido da voz muito
bem, faço exercícios, aquecimento
de voz, gargarejo para abri-la e
continuar cantando direitinho.”
Sonhos
“A cada passo que damos, queremos
dar outro. Embora já tenha realizado
muitas coisas na minha carreira, ainda
sou um sonhador e quero fazer mais,
músicas que não fiz, falar do amor
de uma forma que ainda não falei.”
Homenagens
“Cada vez que um artista grava
uma música minha, me sinto
homenageado. E qualquer canção
minha que um artista decida gravar,
vou ficar sempre muito contente,
pois é uma forma de reconhecer meu
trabalho. A Bethânia fez um disco
maravilhoso de músicas só minhas,
que me dá uma honra muito grande.”
Dorival Caymmi
“Cantar Acalanto com Dorival
Caymmi foi um momento muito
especial. Ele era uma pessoa incrível,
maravilhosa. Sempre ouvi Dorival, ele
é um mestre. Além de um momento
de grande emoção, foi inesquecível.”
TOC
“Quando fiz Quero Que Vá Tudo pro
Inferno, era uma canção de amor,
estava realmente apaixonado e com
muita saudade, queria muito que
ela me aquecesse no inverno. Mas
as pessoas acharam que se tratava
de protesto. Demorei muito tempo
para cantar essa canção de novo,
porque não gosto de falar essa palavra
[inferno]. Porém, foi tanta insistência
para eu cantá-la de novo que o fiz e
fiquei contente. E, por um lado positivo,
consegui passar por cima do TOC”.
Futebol
“Não vou ao estádio de futebol
[ele é vascaíno], mas sempre que
posso acompanho, pois acho
o futebol um esporte incrível.”
Irmão de fé
“De modo geral, tenho feito música
com o Erasmo Carlos ou sozinho.
Neste ano continuarei trabalhando
com o Erasmo em algumas canções,
pois pretendo lançar um disco
de músicas inéditas no Brasil.”