Eliane Giardini valorizou as novelas e o poder delas entreterem o público por 200 capítulos
Eliane Giardini aproveitou a visibilidade que teve ao interpretar Agatha em 'Terra e Paixão', para defender as novelas brasileiras e alfinetar quem critica o audiovisual nacional apenas com o intuito de enaltecer séries estrangeiras.
"Eu gosto muito de série, acho que todos os atores gostam. Só que eu adoro fazer novela também! Mas a novela é grande, são muitos capítulos. Na série, você conta a história sem barriga [enrolação], sem esgarçar a trama", disse ela.
"Para fazer novela, você tem que ter um autor... As pessoas falam às vezes das séries estrangeiras, que são maravilhosas, mas os nossos autores são gênios! Porque eles conseguem entreter uma plateia diariamente por 200 capítulos, não são 16 por ano. São geniais", continuou.
Em seguida, comentou que Agatha foi a primeira vilã de toda a sua carreira como atriz. "Eu nunca tinha feito vilã na minha vida, foi a primeira vez. Já tinha feito pessoas sem caráter, mas vilã, vilã mesmo, que mata, que assassina [nunca]... É ótimo, é divertido. É politicamente incorreto e é uma delícia fazer, porque a gente é ético na vida", explicou.
"O personagem pode fazer o que quiser, pode pensar o que quiser, pode falar o que quiser. É por isso que as pessoas gostam tanto de vilão, né?", acrescentou. Logo na sequência, especulou quem pode ter sido o assassino da sua personagem.
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"Tenho recebido muitas cenas de flashback, e todas elas encaminham muito para a Irene [Gloria Pires]. E a Irene esteve ali com o Ramiro [Amaury Lorenzo] pouco antes da morte da Agatha", contou em entrevista à Heloisa Tolipan.
"Também tenho para gravar flashbacks com a Angelina [Inez Viana], dela subindo a escada totalmente envenenada, passando mal. E outros da Agatha agonizando, pedindo ajuda para uma pessoa que chega. O autor [Walcyr Carrasco] pode estar completando o quadro desse assassinato. Ou não, podem ser pistas falsas", desconversou.