MP quer arquivar caso de acusação de estupro de Neymar Jr.
O Ministério Público de São Paulo quer o arquivamento do caso em que Neymar Jr. é acusa de ter estuprado a modelo Najila Trindade durante um encontro dos dois em Paris, na França.
Flávia Merlini e Estefânia Paulin, promotoras do processo, anunciaram a decisão em uma entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (8), no centro da capital paulista.
No começo do mês passado, a delegada Juliana Bussacos, da 6º Delegacia de Defesa da Mulher, já havia anunciado que não indiciaria Neymar por conta da falta de provas que sustentassem a acusação de Najila.
Depois do pronunciamento da delegada, o Ministério Público teve o prazo de até 15 dias para comunicar uma decisão sólida. A data limite seria no próximo dia 13 agosto (terça-feira).
“NÃO FOI ESTUPRO”
Recentemente, o publicitário Estivens Alves, ex-marido de Najila, deu uma declaração polêmica em entrevista à IstoÉ. O rapaz falou que não houve estupro, e revelou a reação da ex quando contou da suposta agressão para ele.
“Ela falou em agressão e que foi deixada sozinha repetidas vezes. Não vi nenhuma prova contra ambos. Não estou aqui para defendê-la. Ela tem a vida dela e eu já sofri muitos danos na minha vida por causa disso tudo. Só que, se fosse para armar um golpe, ela o teria filmado na noite anterior, quando houve sexo. Aliás, não sei nem se na segunda noite teve sexo”, disse.
Ele explicou que a loira parecia preocupada e, durante a conversa, afirmou que se sentia ameaçada. “Acho que hoje ela está mais tranquila”, opinou ele.
“Estupro é uma palavra muito pesada. Estupro propriamente dito não houve. Essa é a conclusão do Estivens. Não houve estupro. No máximo houve um desentendimento entre ambos no meio da relação sexual. Ele assumiu que bebeu antes e pode ter ultrapassado o limite”, completou o empresário.