Bruna Marquezine compartilhou alguns dos seus desejos para 2024. Solteira, ela publicou um texto nas redes sociais onde reflete sobre a vida pessoal e profissional e também do que espera para esse novo ano.
“Beijar, ver o mar, admirar a beleza das coisas, não ter medo de me arriscar, cuidar das minhas feridas, fazer dinheiro, não negligenciar a minha saúde, realizar mais sonhos. Estar com quem faz eu sentir [sic] que mereço ser amada e me retirar quando sentir necessidade, e abrir os meus braços pra chance de ser verdadeiramente feliz”, escreveu ela.
Em entrevista à Elle Brasil, ela explicou como divide a carreira de atriz com a de influenciadora digital: “Pra mim, e acho que pra minha geração, o Instagram não surgiu como ele é hoje. Era mais uma rede social que eu usava pra interagir com meus amigos. Minha conta lá no início tem fotos de pizza, tem eu me maquiando com minhas amigas – era o dia a dia de uma adolescente. Essa grande plataforma de interação com o público, e relacionada ao trabalho, apareceu depois. Como peguei o comecinho dessa transição, foi bem natural pra mim. Quando a gente começou a fechar contratos que incluíam posts, eu já estava ali havia muito tempo. Então, na minha cabeça, essa divisão entre a atuação e uma possível profissão de influencer não existe. Uso as redes pra falar de coisas que acho interessantes pra minha carreira, pra minha imagem, mas nunca sentei com minha equipe pra fazer uma estratégia de redes sociais. Uso de um jeito muito intuitivo. Agora, eu sou uma atriz! E acho que artistas se posicionam – daí é uma bênção ter essa plataforma pra fazer pronunciamentos sobre coisas que acho importantes”.
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FECHAR CICLOS
Também falou sobre como foi encerrar o seu contrato de trabalho com a Globo: ” Finalizar uma trajetória de tantos anos dentro da Globo foi muito delicado, muito sofrido. Sabia que seria arriscado, principalmente financeiramente, encerrar um contrato seis meses antes do término pra ter mais liberdade de escolha na carreira. Ouvi de muita gente que eu não deveria fazer. Mas eu estava frustrada havia anos. Entendo o valor cultural gigantesco das novelas pro nosso país, entendo quantas pessoas apreciam e são profundamente tocadas por elas – mas é um formato que fiz a vida inteira e já não aguentava mais. Eu não era mais feliz e começava a descontar essa frustração na arte em si, já estava me questionando se eu era atriz, se era capaz, se queria continuar. Aí entendi que o problema não era a atuação, era o formato. Eu estava sofrendo e, ao mesmo tempo, queria entregar pra empresa tudo o que ela precisava. Então, pensei em fechar o ciclo. Mas, ao meu redor, todo mundo dizia: não faz. Foi bem difícil”.