São Clemente critica Jair Bolsonaro em desfile sobre fake news
O humorista Marcelo Adnet foi um dos destaques do desfile da escola São Clemente, que levou para o Sambódromo carioca, na madrugada desta terça-feira (25), uma crítica à malandragem com o enredo "O Conto do Vigário".
Um do autores do samba-enredo, ele ajudou a escola a contar fatos históricos relacionados a política e corrupção, além de mostrar como o "jeitinho" entrou no comportamento brasileiro.
Adnet surgiu desfilando como Jair Bolsonaro, com direito a "arminha" com a mão e flexões mal feitas, gestos frequentemente feitos pelo presidente.
Além disso, cartazes mostraram frases características do atual governo e de seus seguidores, como "A Terra é plana" e "Acabou a mamata".
COM OS AMIGOS
Para participar do desfile, ele ainda chamou seus colegas de "Escolinha do Professor Raimundo". Mateus Solano, por exemplo, foi seu "laranja".
Já Érico Brás interpretou um "corretor lunar", que vende terrenos na Lua, e Marcos Veras foi um fazendeiro que caiu no golpe. Além deles, Paulo Vieira representou um político cheio de regalias na cadeia.
JÁ FEZ ANTES
Esta não é a primeira vez que Marcelo Adnet mexe com o presidente. Na estreia da última temporada do “Tá no Ar”, o humorista deu vida a um personagem que fazia alusão a Jair Bolsonaro.
O quadro era uma reinterpretação do famoso programa do Chaves, intitulada de "Vila Militar do Chaves". Adnet aparece na paródia vestido com trajes de acordo com o tema e Chiquinha reage com “Ele Não” - expressão usada em protesto contra Bolsonaro.