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Pets / XÔ, BICHINHOS!

Como evitar pulgas e carrapatos nos pets? 6 dicas para o bem-estar do animal

Todo tutor de cão ou gato deve saber como evitar pulgas e carrapatos nos pets. Além disso, é importante saber como tratá-lo, caso já esteja infectado

Pulgas e carrapatos afetam o bem-estar e a saúde dos animais. - Rachel Claire/Pexels
Pulgas e carrapatos afetam o bem-estar e a saúde dos animais. - Rachel Claire/Pexels

Os cuidados com os pets envolvem uma série de pontos: vacinação correta, consultas ao veterinário e alimentação adequada. Além disso, outro ponto que os tutores não podem ignorar é buscar maneiras para evitar pulgas e carrapatos.

Os parasitas se hospedam em cães e gatos a fim de se alimentar de sangue e obter os nutrientes necessários para sua sobrevivência e reprodução. Ao mesmo tempo, a presença dos seres pode causar uma série de consequências negativas aos animais domésticos.

O principal incômodo causado por pulgas e carrapatos é a coceira excessiva. Ou seja, se seu amigo de quatro patas se coça regularmente, vale buscar a causa. Porém, também podem surgir problemas graves de saúde, como feridas, irritação na pele, infecções e até mesmo a transmissão de patógenos.

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Qual a diferença entre pulgas e carrapatos?

Pulgas e carrapatos são parasitas que dependem de um hospedeiro para obter os nutrientes necessários para sua sobrevivência e reprodução. Apesar de serem colocados na mesma prateleira, há diferenças entre ambos.

Pulgas:

  • Insetos pequenos e sem asas, mas que podem saltar longas distâncias - cerca de 200 vezes o comprimento do seu próprio corpo;
  • Podem ser avistadas como "pontinhos pretos" bem pequenos, que estão espalhados pelo corpo do pet;
  • Possuem corpos achatados;
  • Se abrigam também no ambiente doméstico, como tapetes, camas e cobertores;
  • Se alimentam do sangue de mamíferos e aves, utilizando suas peças bucais adaptadas para perfurar a pele e sugar o sangue.
  • São os parasitas que mais afetam os gatos - e também atingem os cães.

Carrapatos:

  • São aracnídeos, pertencentes à classe Arachnida, mesma das aranhas e escorpiões.
  • Também não voam, mas não saltam como as pulgas;
  • Possuem corpos arredondados;
  • Os carrapatos se prendem à pele do hospedeiro e se alimentam de seu sangue, usando suas peças bucais especializadas para cortar a pele e inserir uma estrutura chamada hipostômio, que ajuda na sucção do sangue;
  • Ao contrário da pulga, os carrapatos atingem os gatos em menor frequência. O hábito felino de se lamber evita a proliferação do parasita. Por outro lado, também são muito comuns nos cães.
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O carrapato-estrela, vetor mais comum da febre maculosa, atinge animais e seres humanos. Foto: Divulgação/Prefeitura de Jundiaí

Os parasitas também podem afetar os humanos com suas picadas - e possíveis doenças transmitidas por ela. Nos EUA, um homem teve os pés e as mãos amputados após contrair uma infecção bacteriana transmitida por pulgas. O carrapato transmite uma série de doenças, como a febre maculosa.

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Como evitar pulgas e carrapatos?

Saber como evitar pulgas e carrapatos é essencial para promover a saúde e bem-estar do seu pet. E a boa notícia para seu cão ou gato é que alguns hábitos simples já ajudam a combater e eliminar os parasitas, que são uma ameaça à saúde da família.

  • Cuidado com outros animais
    Uma maneira comum de transmissão de pulgas e carrapatos é o contato direto com animais ou locais infectados. Basta passar por uma vegetação infestada ou uma simples brincadeira com outro animal, que está infectado, para que a proliferação ocorra.

    E isso pode ocorrer durante um passeio na praça, brincadeira em parquinhos ou visita aos familiares com pets ´para que a proliferação ocorra. Nesses casos, os seres minúsculos saltam dos pelos de um bichano para o outro - e pronto, o estrago está feito.

    Por isso, reforce o cuidado e relembre: animais domésticos não devem ter acesso livre à rua - isso também é válido para gatos. Os pets só devem fazer passeios juntos aos tutores

  • Higienização e inspeção
    Você não se sentiria bem se ficasse sem a higienização correta, não é mesmo? Pois é... seu pet também não! Escovar o pelo do seu cachorro regularmente ajuda a remover pulgas e carrapatos - especialmente após passeios em áreas de possível infestação.

    O hábito também facilita a identificação de possíveis manchas ou irritações na pele, que podem ser causadas pelos parasitas. Os banhos também são muito importantes, e devem contar com shampoos e outros produtos específicos recomendados pelo veterinário.

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  • Produtos antiparasitários
    Preveção é o melhor remédio! Para isso, use produtos antiparasitários, como coleiras, sprays, pipetaas, shampoos e medicamentos orais ou tópicos recomendados pelo veterinário. Os produtos prometem reduzir ou afastar qualquer chance de aproximação dos parasitas.

    No caso das pipetas, coleiras e sprays, a promessa é que os cães e gatos fiquem livres dos parasitas por cerca de um mês. Basta aplicar o produto repelidor, que se espalha por todo o corpo do pet, matando pulgas e carrapatos - além de prevenir novas infestações dentro do período.

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    Remédio orais prometem evitar pulgas e carrapatos. Foto: Freepik

  • Limpeza do ambiente
    O cuidado se estende ao ambiente que o animal - e sua família - vive. Também é tarefa do tutor realizar a limpeza de áreas que possam abrigar as pragas. As pulgas e carrapatos prosperam em áreas sujas e úmidas.

    Entre os mais comuns, estão os tapetes, sofás, camas e jardins. Alguns desses produtos são feitos para serem usados nas áreas, e não nos animais. Além disso, o aspirador é um excelente aliado para remover ovos, larvas e adultos.

  • Tratamento contra pulgas e carrapatos
    Meu pet está infectado, e agora? A boa notícia é que há uma gama de remédios contra pulgas e carrapatos. Os antipulgas para gatos e cães, por exemplo, também podem ser oferecidos de diversas maneiras, como o uso oral ou tópico.

  • Consulta veterinária
    O uso de remédios antiparasitários para cães e gatos só deve ser oferecido por um profissional capacitado. O veterinário irá checar o seu animal doméstico e traçar a melhor estratégia para o tratamento, baseado na espécie, idade, peso e estado de saúde do animal.

    No caso de infestações graves, pode ser necessário um plano de tratamento mais agressivo, incluindo medicamentos mais potentes e um programa rigoroso de desinfestação do ambiente.