O vinho tem tanta história que muitos mitos surgiram em torno dele; desvende alguns a seguir
O universo do vinho é amplo, com longa história e tradição, acumulando curiosidades, lendas e dúvidas ao longo dos anos. "Vinho dá sono?", "Vinho Rosé é feito de qual uva?" - essas e muitas outras perguntas e falas fazem parte do imaginário popular brasileiro e AnaMaria Digital foi conversar com a Vinícula Salton para descobrir o que é mito ou verdade. Confira a seguir e teste seus conhecimentos!
Mito! O vinho é uma bebida relaxante e consumi-lo de forma moderada relaxa o corpo e faz com que a pessoa durma melhor. Isso, porém, não significa que o vinho atue como sonífero. O álcool tem efeito sedativo e a melatonina oriunda das cascas, polpa e semente das uvas é um hormônio que ajuda a melhorar o sono.
Verdade! Existe o termo conhecido como “respiração do vinho” que diz respeito à relação entre oxigênio e a bebida. Ao “respirar” - ou ao entrar em contato com o oxigênio - o vinho libera seus compostos aromáticos e isso pode causar mudanças no sabor e no aroma.
Mito! O vinho é uma bebida fermentada, com capacidade de envelhecimento, podendo durar bastante tempo. E vale dizer que menos de 5% deles são produzidos com o intuito de envelhecer - os vinhos de guarda. Grande parte dos vinhos disponíveis são pensados para serem consumidos em pouco tempo, cerca de quatro a oito anos, mantendo suas características de aroma e sabor.
Verdade! Esse cuidado extra em como as pessoas armazenam os vinhos pode fazer grande diferença no aroma, sabor e aparência do vinho ao longo do tempo. É recomendado armazená-lo em locais com baixa luminosidade, seja natural ou artificial. A empresa indica que os amantes do vinho mantenham as garrafas em temperaturas em torno de 13 °C e 15 °C.
Mito! A qualidade não está relacionada às variedades de uva utilizadas na elaboração do vinho. O que torna um rótulo bom é o manejo da videira, sua adaptação ao solo e clima da região, além da técnica de vinificação, a higiene na elaboração e a qualidade da safra.
Verdade! O estudo publicado na revista Medicine & Science in Sports & Exercise, liderado por Kerem Shuval, do centro de pesquisa Cooper Institute, apontou que as pessoas que se exercitam mais tendem a beber mais.
Verdade! Os vinhos rosés são leves, vibrantes e podem ser elaborados com o corte entre uvas-brancas e tintas ou apenas com uvas tintas. A coloração, definida após a prensagem dos frutos para extração do mosto e a tonalidade do vinho, dependerá do tempo em que o mosto ficará em contato com as cascas da uva, de onde extrairá os pigmentos que darão a cor final. Vale ressaltar que os tons variam entre salmão e rosa-claro, conforme passam as horas.
Mito! Os produtores nacionais sabem que há muitos desafios para que os vinhos brasileiros sejam competitivos no mercado, mas já conquistamos espaço especial na mesa dos brasileiros e também de consumidores internacionais com bebidas premiadas - só a Salton possui mais de 200 premiações nacionais e internacionais, conquistadas nos últimos três anos. A abundância da matéria-prima brasileira traz vantagens e permite que tenhamos vinhos cada vez melhores.
Verdade! Segurar a taça pela haste evita que a temperatura do vinho seja alterada. É preciso também estar atento à limpeza da taça, uma vez que um recipiente ‘sujo’ pode esconder os sabores presentes no vinho.
Mito! Essa é uma crença popular. Conforme os especialistas da Salton, vinho tinto e vinho branco combinam com uma série de comidas. O vinho tinto junto com o peixe, porém, pode dar uma sensação metalizada na boca, mas se o prato escolhido for o bacalhau, ele pode harmonizar. Já os peixes mais gordurosos, ou com textura, combinam melhor com vinho tinto leve. E carnes brancas e aves também podem ser associadas ao vinho branco mais encorpado e envelhecido, por exemplo. Tudo pode interferir e influenciar na escolha do vinho.