A funkeira foi vista deixando o hospital
Valesca Popozuda precisou ser internada às pressas em um hospital do Rio de janeiro por conta de problemas respiratórios no último domingo (7).
Para tranquilizar os fãs, a equipe da cantora se pronunciou sobre o assunto nesta terça-feira (09).A assessoria de Valesca emitiu um comunicado por meio das redes sociais da famosa, informando que a loira está tratando uma pneumonia bacteriana.
Valesca a cantora ficou no hospital para cuidados médicos e recebeu alta nesta quarta-feira (10). A funkeira foi vista deixando o do Hospital Norte Dor no Rio de Janeiro. Confira!
Foto: Thiago Mattos/AgNews
MAS O QUE É UMA PNEUMONIA BACTERIANA?
Segundo a infectologista Flávia Cohen, da clínica FVC, que trabalha na Rede D’or e é coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Quinta D’or, a doença respiratória é provocada por uma bactéria que provoca inflamação nos pulmões e em suas terminações - os brônquios.
“Existem outros tipos de inflamação nos pulmões que têm vírus, fungos ou substâncias tóxicas como causadores. Esses agentes entram em contato com os alvéolos, iniciando uma infecção que prejudica as trocas gasosas realizadas nessas estruturas. Em consequência disso, a pessoa apresentará dificuldade para respirar’, explica Flávia.
A transmissão pode ocorrer através da transmissão comunitária ou exposição em ambiente hospitalar (que é a forma mais grave uma vez que os microrganismos presentes nesse local são resistentes aos antibióticos convencionais).
TIPOS DE BACTÉRIAS
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a doença responde por mais de 2 mil óbitos de meninos e meninas todos os anos. Porém, indivíduos de todas as idades e classes sociais estão sujeitos a sofrer com infecções pulmonares. Para se ter uma ideia, apenas entre janeiro e agosto de 2018, 417.924 brasileiros foram internados em decorrência da pneumonia, segundo dados do Ministério da Saúde.
Três tipos de bactérias são as principais causadoras da pneumonia bacteriana: Streptococcus pneumoniae (chamada popularmente de pneumococo), Mycoplasma pneumoniae e Haemophilus influenzae. Elas podem estar presentes no ar, em pequenas gotículas, secreções como o muco, saliva e no sangue.
SINTOMAS E CUIDADOS
Flávia alerta que o outono e o inverno são épocas com maior índice da doença. Mas as mudanças contínuas e quedas bruscas de temperatura também facilitam o aparecimento ou piora de outras doenças que podem evoluir para pneumonia, como gripes e resfriados.
“No entanto, vale lembrar que, ao contrário dessas enfermidades, as pneumonias raramente são transmissíveis. Entre os sintomas estão: febre alta, podendo chegar a 40°C , tosse, dor no peito, alterações da pressão sanguínea, confusão mental, mal-estar generalizado, falta de ar, Secreção de muco purulento (catarro) de cor amarelada ou esverdeada, Toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue) e Fraqueza”, diz a médica.
A especialista conta ainda que o tratamento costuma atuar em duas frentes: combate ao agente causador da doença e recuperação do paciente. Casos simples podem ser tratados em casa. Geralmente, isso ocorre após a avaliação e orientação de terapia feita por um pneumologista e infectologista.
“Ele vai receitar um antibiótico para neutralizar a bactéria, além de medidas de manutenção do bem-estar e fortalecimento do sistema imunológico, como: Ingestão constante de líquidos, Repouso, Alimentação balanceada, Evitar contato com outras pessoas e Não se expor ao ar condicionado ou frio”, finaliza a infectologista.