Robinho foi condenado pela justiça da Itália por estupro coletivo
Publicado em 18/03/2024, às 14h09
Robinho se pronunciou pela primeira vez sobre a condenação por estupro coletivo. O ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão, na Itália, em 2017. Ele cedeu entrevista ao 'Domingo Espetacular', da Record TV, para comentar o caso.
O crime aconteceu em janeiro de 2013, em Milão, contra uma jovem albanesa. O ex-atacante, no entanto, nega a versão da vítima e da justiça italiana: "Fui condenado injustamente por algo que não ocorreu e tenho todas as provas [...] Que aqui não Brasil eu possa ter voz que eu não tive lá fora".
"Não sou esse monstro. Continuo sendo respeitoso e carinhoso. Sou inocente", acrescentou Robinho, que colocou a Justiça da Itália em cheque. Ele acredita que sua condenação foi baseada no racismo: "O negro sem voz, sem falar nada. Se o meu caso fosse com um branco, italiano teria sido diferente”.
Robinho culpa racismo da justiça italiana por condenação em três instâncias por estupro.
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“Um negro sem voz. Se fosse branco, italiano, seria diferente.”
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Ainda na entrevista com Carolina Ferraz, o ex-jogador deu detalhes sobre àquela noite. Ele afirma ter mensagens que provariam o interesse da vítima em se aproximar dele, que estava com a esposa no local. Quando a companheira deixou o local, a albanesa fez o primeiro contato.
"Fomos a um lugar que dava para todo mundo ver. Logo após o rápido contato com ela, fui para casa. Nada aconteceu, além disso. O que eu tive com ela aconteceu muito rápido. Eu saí do local e fui embora para casa. Tivemos troca de olhares e beijos", relembra Robinho.
Em conversa vazada, Robinho deu versão diferente sobre relação
O brasileiro assume ter se envolvido com a moça, mas nega o crime em questão. Para ele, foi uma relação consensual e autorizada por ela: "Ter sido inconsequente não significa que eu seja um criminoso. Jamais cometeria um crime desta magnitude".
Quarto trecho da entrevista de Robinho para o Domingo Espetacular
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Robinho foi acusado de participar de um estupro coletivo, que teria sido cometido na Itália. Segundo as investigações das autoridades locais, o ex-jogador e outros cinco amigos foram responsáveis por embriagar e estuprar uma jovem albanesa, de 23 anos.
A Justiça da Itália condenou o brasileiro em 1ª Instância, em 2017. A primeira condenação foi confirmada pelo Tribunal de Apelação de Milão, três anos depois. Em 2022, a Corte de Cassação da Itália negou os recursos da defesa de Robinho.
O órgão é o equivalente a última instância da justiça italiana e, por isso, o ex-jogador não pode mais recorrer. No Brasil, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) irá julgar, na próxima quarta-feira (20), o pedido para que Robinho cumpra sua pena no país natal.