Gusttavo Lima cobrou R$ 800 mil para um show no interior de Roraima; Maria Rita discordou
Maria Rita resolveu se pronunciar, na última quinta-feira (26), sobre a polêmica envolvendo Gusttavo Lima e um suposto cachê de R$ 800 mil que o sertanejo teria cobrado da Prefeitura de São Luiz (RR). O cantor afirmou que não é responsabilidade dos artistas fiscalizar as contas públicas, o que a filha de Elis Regina discordou.
“Gusttavo Lima está errado. É justamente o artista (através de sua produção executiva) que TEM QUE fiscalizar as contas do seu contrato, especialmente referente à Lei Rouanet, e shows para prefeituras, através do pagamento de impostos imediatamente após recebimento do cachê”, declarou Maria através do Twitter.
Nos comentários da publicação, muitos internautas concordaram com o posicionamento da cantora. “Nada como uma artista sensata, né?”, declarou um seguidor. “Cada dia mais admiro você, como artista e como cidadã, de se posicionar e dizer verdades, mesmo que desagrade. Maravilhosa!”, disse outra.
“Explicar o óbvio pra essa gente é muito complicado. É o grupinho que acredita que dinheiro da prefeitura não é público”, lamentou um terceiro, fazendo uma referência indireta a Zé Neto - que se envolveu em polêmicas semelhantes recentemente.
gusttavo lima está errado. é justamente o artista (através de sua produção executiva) que TEM QUE fiscalizar as contas do seu contrato, especialmente ref.: à lei rouanet, e shows p/ prefeituras, através do pagamento de impostos imediatamente após recebimento do cachê. https://t.co/91Le5mSR64
— Maria Rita (@MariaRita) May 26, 2022
O comentário de Maria Rita veio à tona após o Ministério Público de Roraima anunciar investigação sobre a contratação de Gusttavo Lima em São Luiz, interior do estado. Com apenas 8 mil habitantes, a prefeitura do município teria oferecido nada menos que R$ 800 mil por um show no fim do ano.
Com a repercussão, Lima emitiu uma nota à imprensa. “O valor do cachê do artista é fixado obedecendo critérios internos, baseados no cenário nacional, tais como: logística (transporte aéreo, transporte rodoviário etc.), tipo do evento (show privado ou público), bem como os custos e despesas operacionais da empresa para realização do show artístico, dentre outros fatores”, dizia um trecho.
Em outro momento, o sertanejo defendeu que não é responsabilidade dos cantores fiscalizarem as contas públicas. “Com relação a verba para realização de ‘show artístico’, cabe ao ente público federado agir com responsabilidade na sua aplicação. Não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas para saber qual a dotação orçamentária que o chefe do executivo está utilizando para custear a contratação”, argumentou ele.