A ex-BBB Lumena Aleluia revelou que cogitou abandonar a militância após a morte de Marielle Franco. Em um bate papo com Rafinha Bastos, no podcast ‘Mais que 8 minutos’, ela abriu o jogo sobre o assunto.
“Foi um divisor de águas. Eu falei: ‘Não quero mais ser militante. Não vou morrer, e não quero que minhas amigas morram’. Muita gente saiu adoecida daquela experiência. Aí eu encontrei uma casa religiosa, porque eu estava definhando”, contou a psicóloga.
Lumena também contou que no dia 14 de março de 2018, data em que Marielle faleceu, ela esteve com a política 15 minutos antes do crime. “A gente se encontrou na agenda em março, no evento da Casa das Pretas (ONG onde Lumena trabalhava na época), bateu aquela saudade, se abraçou, e ela entrou no carro. Aí ela entrou no carro para ir pra casa, foi quando as meninas se dispersaram ali na Lapa”, relatou.
Na sequência, a famosa disse que estava bebendo cerveja com amigas e a ex-namorada quando recebeu a notícia de que Marielle tinha falecido. “Todo mundo estava recebendo no celular, ao mesmo tempo. A gente não acreditou. A gente voltou, saiu do bar, voltou para a Casa das Pretas. Todas as meninas que estavam na agenda voltaram. A gente foi de comboio para Estácio (bairro do Rio de Janeiro). Chegou lá e já estava lá a cena do crime. Não estava fazendo sentido”.
“A gente tinha acabado de fazer uma agenda super formativa, impulsionadora. E aí 15 minutos depois você vê que aquela mulher que acabou de te dar um estímulo, um oxigênio, estava morta”, completou. Lumena aproveitou para contar que após a morte da socióloga, ela “viveu um ano em depressão”.