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Letícia Cazarré desabafa sobre parada cardíaca da caçula: “Entreguei para Deus”

Esposa de Juliano Cazarré, Letícia relembrou episódio difícil com Maria Guilhermina

Redação Publicado em 21/03/2023, às 14h53

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Mãe de Maria Guilhermina comentou sobre o tratamento em entrevista à Marie Claire - Instagram/@leticiacazarre
Mãe de Maria Guilhermina comentou sobre o tratamento em entrevista à Marie Claire - Instagram/@leticiacazarre

Letícia Cazarré abriu o coração, nesta terça-feira (21), sobre os momentos difíceis que enfrentou devido à doença da pequena Maria Guilhermina, sua filha com Juliano Cazarré. Um dos maiores desafios na luta contra a Anomalia de Ebstein foi uma parada cardíaca que a menina sofreu em agosto de 2022.

“Ela dormiu com a medicação, mas acordou 20 minutos depois, chorando, e vi ela estava ficando vermelha, roxa, o lábio começou a inchar e o olho começou a virar. Gritei pelos médicos”, contou Letícia em entrevista à revista Marie Claire. O episódio aconteceu logo após uma das cirurgias da caçula.

Em seguida, a esposa de Cazarré continuou: "Parecia que a Guilhermina estava tendo um choque anafilático e deram uma injeção de adrenalina. Ela foi entubada, o coração começou a parar e começaram a fazer massagem cardíaca”.

“Nessa hora, uma das médicas disse pra mim: ‘Letícia é melhor você sair.’ Falei: ‘Eu já estou longe dos meus outros quatro filhos, aconteça o que acontecer quero ficar com ela aqui’", lamentou em menção a Vicente, Inácio, Gaspar e Maria Madalena.

Segundo Letícia Cazarré, ela se apoiou na fé em Deus para lidar com o sofrimento. "Tudo foi ficando em câmera lenta. Era muita gente entrando na sala, não conseguia entender o que estava acontecendo, mas ela estava tendo uma parada cardíaca. Não sabíamos se ia sobreviver. Lembro que nessa hora entreguei para Deus", contou.

ROTINA ATAREFADA

Na mesma entrevista, Letícia falou sobre a rotina atarefada com tratamentos e terapias de Maria Guilhermina. Desde que recebeu alta do hospital, no final de janeiro, a menina é atendida por uma série de profissionais em casa.

A mãe descreveu as atividades diárias: "A Guilhermina precisa de fisioterapia três vezes ao dia, ela depende de exercícios respiratórios para abrir o pulmão por causa da insuficiência pulmonar. Às 8h, ela faz a primeira sessão e perto das 9h, levo ela no jardim para pegar um sol, coloco uma música e este é um momento só nosso".

"Perto do horário do almoço vem a fonoaudióloga, depois tem mais uma sessão de fisioterapeuta. À tarde ela dorme, às 17h chega a terapeuta ocupacional para estimular a sensibilidade dela, a visão. Tem dias que ela está saturando melhor, outros pior. São cuidados o tempo todo", completou ela.