Esposa de Juliano Cazarré, Letícia relembrou episódio difícil com Maria Guilhermina
Letícia Cazarré abriu o coração, nesta terça-feira (21), sobre os momentos difíceis que enfrentou devido à doença da pequena Maria Guilhermina, sua filha com Juliano Cazarré. Um dos maiores desafios na luta contra a Anomalia de Ebstein foi uma parada cardíaca que a menina sofreu em agosto de 2022.
“Ela dormiu com a medicação, mas acordou 20 minutos depois, chorando, e vi ela estava ficando vermelha, roxa, o lábio começou a inchar e o olho começou a virar. Gritei pelos médicos”, contou Letícia em entrevista à revista Marie Claire. O episódio aconteceu logo após uma das cirurgias da caçula.
Em seguida, a esposa de Cazarré continuou: "Parecia que a Guilhermina estava tendo um choque anafilático e deram uma injeção de adrenalina. Ela foi entubada, o coração começou a parar e começaram a fazer massagem cardíaca”.
“Nessa hora, uma das médicas disse pra mim: ‘Letícia é melhor você sair.’ Falei: ‘Eu já estou longe dos meus outros quatro filhos, aconteça o que acontecer quero ficar com ela aqui’", lamentou em menção a Vicente, Inácio, Gaspar e Maria Madalena.
Segundo Letícia Cazarré, ela se apoiou na fé em Deus para lidar com o sofrimento. "Tudo foi ficando em câmera lenta. Era muita gente entrando na sala, não conseguia entender o que estava acontecendo, mas ela estava tendo uma parada cardíaca. Não sabíamos se ia sobreviver. Lembro que nessa hora entreguei para Deus", contou.
Na mesma entrevista, Letícia falou sobre a rotina atarefada com tratamentos e terapias de Maria Guilhermina. Desde que recebeu alta do hospital, no final de janeiro, a menina é atendida por uma série de profissionais em casa.
A mãe descreveu as atividades diárias: "A Guilhermina precisa de fisioterapia três vezes ao dia, ela depende de exercícios respiratórios para abrir o pulmão por causa da insuficiência pulmonar. Às 8h, ela faz a primeira sessão e perto das 9h, levo ela no jardim para pegar um sol, coloco uma música e este é um momento só nosso".
"Perto do horário do almoço vem a fonoaudióloga, depois tem mais uma sessão de fisioterapeuta. À tarde ela dorme, às 17h chega a terapeuta ocupacional para estimular a sensibilidade dela, a visão. Tem dias que ela está saturando melhor, outros pior. São cuidados o tempo todo", completou ela.