Após passar por um período turbulento de dívidas, Carina da Costa decidiu mudar de vida e passou a dar monitoria para que as pessoas se livrassem das dívidas, assim como ela. Em entrevista à AnaMaria, ela contou que acredita que ter conhecimento sobre educação financeira desde cedo evitaria transtornos futuros. Confira dicas para também se livrar das dívidas. “Dinheiro está ligado à emoção”, declarou ela.
Ninguém busca ou deseja se endividar, mas, às vezes é algo que acontece. Lidar com isso não é algo fácil, mas é preciso procurar manter o controle psicológico para superar as advertências e conseguir quitar essas dívidas. Em 2020, Carina da Costa se encontrou falida, mas foi justamente após esse período que ela virou a chave e conseguiu mudar de vida.
“Decidi que iria ensinar as pessoas a se livrarem das dívidas quando eu mesma me vi nessa situação. Naquela época, perdi mais do que dinheiro ou bens. Perdi minha dignidade, minha palavra, meu nome e tudo que eu conseguia fazer por quem eu mais amo. Aquele sentimento me fez querer ajudar as outras pessoas que também estavam passando ou que viessem a passar por isso”, explicou ela.
Durante sua trajetória, Carina diz que as maiores dificuldades de quem está endividado vai além do dinheiro. “Quando a gente passa por isso, precisa aprender a gerir nossas emoções porque sentimos vergonha, medo, culpa, julgamento e fracasso, mas absolutamente ninguém merece sentir nada assim”, reflete a empresária. “Acho que deveria existir conscientização sobre a educação financeira desde cedo. Isso evitaria tantas coisa. Gastar dinheiro, muitas vezes, é compensação. As pessoas gastam porque estão deprimidas ou porque estão felizes. Dinheiro está muito ligado à emoção”.
Carina é coach e CEO da Mentoria DiVida e se especializou em ensinar pessoas a se livrarem das dívidas através de métodos. “Existem alguns caminhos e me dedico a apresentá-los a quem deseja virar o jogo assim como eu fiz. Cidadãos conscientes do seu relacionamento com o dinheiro, mesmo não tendo o conhecimento técnico, tomam decisões responsáveis e equilibradas”, concluiu ela.