O resultado do DNA da mulher que denuncia Daniel Alves de abuso sexual confirmou amostras de sêmen do jogador. Ou seja, as análises comprovam que houve penetração na vítima, algo que o brasileiro negou nos dois primeiros depoimentos que deu às autoridades espanholas. As informações são do jornal El Periódico, que ouviu fontes da investigação.
A amostra que foi analisada havia sido recolhida da vagina da vítima na mesma noite do suposto estupro. A moça foi encaminhada ao hospital pela polícia. Funcionários da boate chamaram as autoridades quando ela acusou o jogador de abuso.
Com isso, o Ministério Público da Catalunha afirmou que o resultado da perícia comprova que houve estupro. A defesa do brasileiro nega, alegando que a relação sexual foi consensual.
O caso está sob investigação da Justiça. Se encontrar indícios suficientes, a juíza pode ordenar a abertura de um processo, de modo que Daniel Alves vira réu e vai a julgamento.
Enquanto isso, o atleta aguarda o andamento do caso em prisão preventiva, para não correr o risco de fuga do país. Ele está preso desde o dia 20 de janeiro.
ENTENDA
Daniel Alves foi acusado de abuso sexual por uma mulher de 23 anos, no dia 30 de dezembro, na boate Sutton, em Barcelona. A jovem não teve a identidade divulgada. Ela afirma que o atleta a seguiu na balada durante toda a noite e a trancou no banheiro, que é unissex, a forçando a fazer sexo.
Imagens das câmeras do estabelecimento mostram que a vítima ficou 14 minutos no banheiro, enquanto Daniel ficou 16. A jovem foi acolhida por funcionários do local, que viram seu estado e chamaram a polícia. O atleta foi embora antes das autoridades chegarem.
Em um primeiro depoimento, Daniel negou conhecer a mulher em questão. Depois, em uma segunda declaração, disse que houve sexo oral consensual. Já em um terceiro depoimento, ele afirmou que houve penetração, destacando ainda que foi consentido.
