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Famosos / Tenso

Bárbara Paz relembra acidente gravíssimo que sofreu no Natal há 30 anos: “434 pontos”

Bárbara Paz viu a morte de perto ao sofrer um acidente de carro com duas amigas

Redação Publicado em 24/12/2022, às 14h37

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Atriz publicou trecho do livro ‘Lado B’ em suas redes sociais - Instagram/@barbararaquelpaz
Atriz publicou trecho do livro ‘Lado B’ em suas redes sociais - Instagram/@barbararaquelpaz

Bárbara Paz foi às redes sociais, neste sábado (24), explicar os traumas que cultiva das celebrações de Natal. Isso porque a atriz sofreu um acidente de carro gravíssimo na mesma data em 1992, o qual narrou em seu livro ‘Lado B’ e replicou em seu perfil do Instagram ao lado de uma imagem da época.

"Morri dia 25 de dezembro de 1992, num Chevet branco ao som de ‘Erótica’ de Madonna. Não gosto daquelas pessoas que acordam sempre felizes. Aquelas que postam fotos sorrindo. Como se o mundo fosse feliz. Odeio Natal. 434 pontos, espessura, tamanho”, começou contando.

Segundo Bárbara, uma das amigas de 17 anos pediu um carro emprestado e dirigiu alcoolizada da casa de alguém. Ela descreveu a cena: “Pó de vidro. Rasgo. Corte. Fratura. Exposta. Dentes, mandíbula. Reza. Álcool, lésbicas? - Adolescentes: gêmeas, música, livro. Vestido branco - Era pêssego que eu comia”.

Em seguida, a atriz listou as consequências da tragédia que elas enfrentaram. “Traumatismo craniano. Perda da consciência/desmaio; dor de cabeça intensa; sangramento na cabeça, pela boca, pelo nariz ou pelo ouvido…”, citou.

Ela continuou: “Diminuição da força muscular; sonolência; dificuldade na fala; alterações na visão e na audição; perda da memória; tento medir o tamanho. Rasgo de orelha direita até a boca. Pele suspensa por um nervo. Dentes expostos. Do lado esquerdo? Rasgo do olho até a boca".

Jovem, Bárbara já havia perdido os pais e os médicos não sabiam para quem avisar sobre o acidente. “Ela perdeu a mãe, não, não tem pai. Morreu também. Diz que é modelo. Não para de falar. Tagarela. Ela precisa parar para não rasgar mais a pele”, reproduzindo as falas dos profissionais de saúde antes de aplicarem Morfina na paciente.

O relato chegou ao fim com um diálogo cômico de Bárbara com um dos profissionais de saúde sobre Coca-Cola. “Que horas são? Bebi. Tomei um porre. Champanhe - Coca-Cola tem? /- Você pode não sorrir? /- Não consigo / - Mas é que tem vidro no seu rosto /- É que é muito engraçado / - Não tem Coca-Cola no hospital?/ - É que hoje é feriado é Natal / - E não tem coca?”, concluiu destacando que as falas foram retiradas do seu livro.

Confira a publicação completa: