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“Ela só quer brincar com uma amiguinha!”

É importante identificar por que a criança não se interessa por novas amizades e criar condições para que ela se torne mais sociável

Karina Fusco Publicado em 08/10/2015, às 15h32 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Filhos 989 - Shutterstock
Filhos 989 - Shutterstock
Já na infância elegemos um melhor amigo, aquele com quem preferimos brincar, conversar e dividir segredos. Essa cumplicidade é bastante normal e até saudável para o desenvolvimento dos pequenos. Porém, tem criança que não aceita mesmo interagir com os demais colegas, chora e chega a demonstrar medo com a aproximação de outras pessoas. Segundo especialistas ouvidas por AnaMaria, é aí que mora o problema. Aprenda a lidar com a situação sem neuras e ajude seu filho a ampliar e diversificar o círculo de amizades.

Por que será?

Esse comportamento pode significar que a criança se identifica tanto com aquele amigo que não se interessa por outros. Mas também pode acontecer quando ela é mais dominadora e o amigo mais submisso, o que a faz sentir-se fortalecida. Um bom caminho é conversar com a escola para, juntos, encontrarem as respostas para tal atitude. Além disso, é fundamental criar condições para que seu filho faça novas amizades. Só não dá pra forçar muito, pois isso talvez o deixe ainda mais inseguro.

A sua parte 

  • Evite que a criança pratique esportes individuais (judô) e estimule-a a fazer atividades coletivas (futebol, vôlei...). Isso favorecerá a integração.
  • Convide alguns colegas da escola para brincar em casa ou leve seu filho até a casa deles. No começo, deixe-o ficar poucas horas.
  • Não interfira diante do primeiro desentendimento. Deixe que eles se acertem sozinhos.
  • Leia para ele livros que tenham a amizade como tema.  
  • Dê exemplos de bom relacionamento com seus amigos, visitando-os ou chamando-os para um café em casa.
  • Leve-o sempre ao aniversário dos colegas de escola, vizinhos e filhos dos seus amigos. Na festa, estimule-o a brincar com as crianças presentes.





Fontes: Márcia Regina Orsi, especialista em família do Instituto Terapia Sistêmica, de São José do Rio Preto (SP) e Thais Rocha, psicóloga do Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento, de Campinas (SP).