Após a adoção, uma das primeiras compras dos tutores para o cachorro ou gato deve ser a coleira. Além da função estética, esse acessório é bastante importante para garantir a segurança do animal. Durante os passeios, no caso específico do cachorro, ele pode ficar agitado com tantas novidades em volta dele. Por isso, a coleira juntamente com a guia pode ser usada para controlar essa agitação, além de evitar também que ele fuja, seja atropelado ou brigue com outros cães.
Coleira com identificação
Outra função importante desse acessório é ajudar na identificação do animal. Caso ele escape da guia durante um passeio, fuja de casa ou se perca por qualquer outro motivo, a coleira com identificação (seja bordada ou com placa) aumenta as chances de reencontrá-lo. Para isso, é preciso colocar o nome do pet e do tutor e um telefone, assim quem achá-lo poderá entrar em contato.
Animais com microchip
Mesmo os animais que possuem microchip precisam utilizar a coleira com identificação, pois nem todas as clínicas veterinárias possuem tecnologia para leitura. Além disso, se os dados cadastrados estiverem desatualizados, de nada valerá o microchip se o bichinho estiver perdido.
Qual a melhor opção de coleira?
Atualmente, existe uma infinidade de modelos de coleiras à venda. Porém, a escolha deve ser feita com cuidado. “O uso de coleiras depende do porte [do animal], comportamento e finalidade”, explica Caroline Mouco Moretti, médica veterinária clínica e sócio-administradora do Grupo Vet Popular.
Segundo ela, se o cachorro é de pequeno porte e tem comportamento tranquilo, pode-se usar a coleira. Porém, se ele é um animal mais agitado, é recomendado utilizar o peitoral, para ajudar na contenção durante os passeios e evitar machucá-lo, caso necessite de um maior controle de movimento na rua. No caso dos gatos, que não saem para passeios externos, a coleira pode ficar à critério do tutor.
Utilizando corretamente
A médica veterinária também explica que a coleira ou o peitoral não deve ficar folgado nem apertado, pois pode facilitar fugas ou causar machucados no animal. “O mais recomendado é deixar sempre a folga de um dedo entre a coleira e o pescoço”, orienta.
Coleira em casa
Cães e gatos não devem usar a coleira com identificação somente em momentos de passeios. O ideal é utilizá-la sempre, mesmo dentro de casa. Ainda que o tutor tenha o máximo de cuidado, o animal pode fugir da residência ao encontrar uma porta aberta, por exemplo. Então, é melhor mantê-lo sempre identificado.
De acordo com Caroline Mouco Moretti, nos passeios pode-se utilizar o peitoral e em casa a coleira, assim garantindo a segurança e conforto do animal. “Sempre lembrando de ter a plaquinha ou tag de identificação em ambos os acessórios”, enfatiza.
Adaptação do animal
Alguns cachorros e gatos podem se sentir incomodados com o uso da coleira. Por isso, é recomendado inserir o acessório na rotina deles ainda quando filhotes. “Fora isso, associar o uso às coisas boas, como passeio e petiscos, pode auxiliar nessa adaptação”, completa a sócio-administradora do Grupo Vet Popular.