O Time Brasil conquistou alguns pódios em Paris 2024; AnaMaria te atualiza sobre quantas medalhas o Brasil tem nas Olimpíadas; confira
Publicado em 31/07/2024, às 08h00 - Atualizado em 11/08/2024, às 20h00
Com as Olimpíadas 2024 a todo vapor, o Time Brasil já garantiu suas primeiras medalhas e segue na disputa por mais conquistas. Entre os primeiros medalhistas estão Willian Lima e Larissa Pimenta, ambos do judô, e Rayssa Leal, do skate street, que brilhou novamente nas pistas. Para te deixar informado acerca de quantas medalhas o Brasil tem nas Olimpíadas 2024, AnaMaria trará atualizações diárias para acompanhar o desempenho dos atletas brasileiros.
Fique atento para saber quantas medalhas o Brasil já conquistou e qual é sua posição no ranking das Olimpíadas de Paris!
O Brasil tem uma forte tradição olímpica e sempre traz grandes expectativas para os Jogos, buscando pódios em diversas modalidades. Com atletas de destaque e um grande legado, o país segue na busca por medalhas até o fim das Olimpíadas de Paris, em 11 de agosto. A seguir, confira as conquistas de medalhas do Brasil até o momento e a posição da nação no ranking geral das Olimpíadas 2024.
Willian Lima, de 24 anos, conquistou a primeira medalha brasileira nas Olimpíadas de Paris. O judoca alcançou a final da categoria até 66kg e ficou com a prata após enfrentar o bicampeão olímpico Hifumi Abe, do Japão.
O judô continua trazendo bons frutos para o Brasil nos Jogos Olímpicos. Além de Willian Lima, Larissa Pimenta, de 25 anos, garantiu pódio para o país. A judoca ganhou bronze na categoria até 52kg ao vencer a italiana Odette Giuffrida, atual campeã mundial, mostrando técnica e determinação.
A jovem prodígio do skate e xodó brasileiro brilhou mais uma vez nos Jogos Olímpicos. Com apenas 16 anos, Rayssa Leal conquistou a medalha de bronze na categoria skate street feminino, repetindo o sucesso de Tóquio 2020, onde foi prata. Em uma competição acirrada, Rayssa demonstrou técnica e criatividade em suas manobras, garantindo sua posição no pódio e se consolidando-se como uma das principais atletas do mundo em sua modalidade.
As meninas do Brasil fizeram história na ginástica artística nas Olimpíadas de 2024. A equipe feminina, composta por Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, conquistou o primeiro pódio do país na categoria, assegurando a medalha de bronze. Elas ficaram atrás apenas dos Estados Unidos e da Itália.
Caio Bonfim fez história ao conquistar a medalha de prata na marcha atlética das Olimpíadas de Paris 2024. Aos 33 anos, Bonfim é o principal nome da modalidade no Brasil e, em sua quarta participação olímpica, alcançou o melhor resultado de sua carreira. Esta conquista representa um marco significativo tanto para o atleta quanto para o esporte no país, solidificando sua posição como um dos grandes nomes da marcha atlética mundial.
Rebeca Andrade continua a fazer história na ginástica artística. Aos 25 anos, a brasileira conquistou a medalha de prata no individual geral das Olimpíadas de 2024, consolidando sua posição como uma das maiores ginastas do mundo. Em uma competição acirrada, Rebeca ficou atrás apenas de Simone Biles, um dos maiores nomes da história modalidade. Com essa conquista, a ginasta se torna a brasileira com mais medalhas olimpícas.
Beatriz Souza fez história em sua estreia nos Jogos Olímpicos ao conquistar a primeira medalha de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024. Competindo na categoria +78kg no judô feminino, a atleta de 26 anos teve uma campanha impecável, culminando com a vitória sobre a israelense Raz Hershko, número 2 do ranking mundial. Essa conquista marca um momento especial para Beatriz e o judô brasileiro, além de vir repleta de representatividade.
A equipe brasileira de judô continua fazendo história das Olimpíadas de Paris. O time entrou na disputa contra a Itália com seis judocas: Beatriz Souza, Daniel Carginin, Ketley Quadros, Leonardo Gonçalves, Rafael Macedo e Rafaela Silva.
Macedo, a medalhista de ouro Bia e Rafaela venceram suas partidas, enquanto na vez de Leonardo, do medalhista de prata Willian e da bicampeã Ketleyn, os italianos se deram melhor, levando a um placar empatado. No sorteio de desempate, Rafaela voltou ao tatame e conquistou a medalha de bronze para o time.
Rebeca Andrade disputou a final olímpica do salto da ginástica artística. Ela foi a sexta ginasta a saltar e conquistou sua segunda medalha de prata nas Olimpíadas 2024. Suas notas foram de 15.700 (1º salto) e 14.900 (2º salto). Com pouca diferença nos números, Simone Biles levou a melhor e ficou com o ouro nessa fase dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Beatriz Ferreira conquistou a medalha de bronze, após perder pela segunda vez para Kellie Harrington, mesma rival das Olimpíadas de Tóquio. A lutadora foi eliminada na semifinal do boxe feminino de até 60 kg. Medalhista de prata em 2021, é a segunda edição consecutiva dos Jogos Olímpicos que Bia sobe ao pódio e é a única boxeadora brasileira com essa conquista.
Rebeca Andrade não cansa de fazer história. Desta vez, a atleta conquistou o ouro na prova de solo individual da ginástica artística feminina, com uma nota 14.166, desbacando Simone Biles, que ficou com a medalha de prata ao fazer 14.133. Agora, com seis medalhas, Rebeca se isola como a maior medalhista brasileira da história. Além disso, com o bronze da americana Jordan Chiles, esta foi a primeira vez que o pódio da ginástica artística nas Olimpíadascontou com três mulheres pretas - histórico!
Após perder a disputa da semifinal por conta de um mar sem ondas no Taiti, Gabriel Medina não se classificou para a final do surfe. No entanto, na disputa pelo bronze, o brasileiro garantiu duas ondas e e terminou a prova com nota de 15.54, enquanto o seu adversário, o peruano Alonso Correa, ficou com 12.43. Esta foi a primeira medalha de Medina nas Olimpíadas. Para especialistas e fãs, se a natureza tivesse colaborado, o surfista teria grandes chances de trazer o ouro para o Brasil.
Mais uma mulher fez histórico nos Jogos Olímpicos de Paris! Isso porque Tati Weston-Webb garantiu a primeira medalha brasileira no surfe feminino olímpico. Na final contra a americana Caroline Marks, teve emoção até o fim, e por 0.18 a brasileira não conquistou o ouro. As notas dos juizes na última e decisiva onda de Tati desagradou boa parte dos especialistas e fãs do esporte, já que para a maioria a surfista merecia uma nota maior e, portanto, o ouro. No entanto, Tati conquistou a prata e fez história em Paris.
Augusto Akio, conhecido como Japinha, ganhou a medalha de bronze no skate park masculino. Precisando fazer uma volta perfeita em sua terceira e última chance, Japinha cravou e somou 91.85 pontos. Outro brasileiro ficou muito perto do bronze também. Pedro Barros, prata em Tóquio 2020, terminou em quarto lugar, ao pontuar 91.65.
Edival Pontes, conhecido como Netinho, garantiu mais uma medalha para o Brasil, ficando com o bronze na categoria até 68kg do taekwondo nas Olimpíadas de Paris 2024. O lutador de 26 anos foi bem em seus confrontos e, na disputa pelo terceiro lugar, venceu o espanhol Javier Pérez Polo.
Isaquias Queiroz garantiu a emoção dos brasileiros ao conquistar a medalha de prata na prova C1 1000m da canoagem velocidade. Isso porque o atleta arrancou no final da prova, saindo da quinta colocação para a segunda nos últimos metros. Agora, ele soma cinco medalhas olímpicas, igualando-se a Robert Scheidt e Torben Grael. Isaquias só está atrás de Rebeca Andrade, que soma seis medalhas em Olimpíadas.
E ele fez de novo! Acostumado a fazer história, Alison dos Santos, conhecido como Piu, correspondeu às espectativas em torno dele e garantiu mais um pódio para o Brasil nas Olimpíadas. O atleta repetiu o resultado de Tóquio 2020 e conquistou a medalha de bronze em Paris 2024 nos 400m com barreiras, com um tempo de 47s26. Mais do que trazer medalhas para o Brasil, Alison dos Santos revolucionou o modo como se corre essa prova.
Novamente as mulheres garantiram o lugar mais alto do pódio para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. 28 anos depois da primeira conquista no vôlei de praia feminino, Duda e Ana Patrícia ganham o ouro na modalidade após derrotarem as canadenses Brandie Wilkerson e Melissa Paredes por 2 sets a 1. Amigas de infância, elas já tinham sido campeãs das Olimpíadas da Juventude em 2014 e, dez anos depois, ganharam o ouro nas Olimpíadas 2024 — coroando a parceria que as fizeram campeãs de tudo.
Mais uma vez a seleção brasileira feminina de vôlei quadra conquistou uma medalha olímpica. Em Paris, a equipe comandada por Zé Roberto foi eliminada pelos Estados Unidos na semifinal e enfrentou a Turquia na disputa pelo terceiro lugar. Com a vitória por 3 sets a 1, as brasileiras ganharam a medalha de bronze e deixaram o país orgulhoso novamente. Além da conquista coletiva, a seleção contou com três destaques individuais nas estatísticas da competição: Carolana foi a maior bloqueadora dos Jogos, Gabi a segunda maior pontuadora, e Nyeme garantiu a melhor recepção.
Em uma campanha emocionante, a seleção feminina de futebol trouxe mais uma medalha olímpica para o Brasil. Com um início frustrante, a equipe comandada por Arthur Elias quase não se classificou para a próxima fase da competição, dependendo do resultado de outros times. No entanto, no mata-mata, deu a volta por cima mesmo com a ausência de Marta - que foi expulsa contra a Espanha e pegou dois jogos de suspensão.
Fazendo boas exibições contra França e Espanha, o Brasil chegou à final contra os Estados Unidos pela terceira vez na história, ficando com a prata também pela terceira vez após perder por 1 a 0 no tempo regulamentar. Vale mencionar que o vice-campeonato marcou a despedida de Marta e, apesar do gostinho de quero mais, resgatou o orgulho dos brasileiros pela seleção feminina.
OBrasil termina os Jogos Olímpicos de Paris na 20ª posição do ranking geral, tendo conquistado três medalhas de ouro, sete de prata e dez de bronze.
Última atualização em 11/08/2024 às 20h00.
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