A renomada atriz Claudia Ohana abriu o jogo sobre a visão que as pessoas costumam ter em relação à faixa etária dela, revelando detalhes sobre a libido na terceira idade. Aos 60 anos e atualmente no ar na novela “Vai na Fé“, da Globo, Claudia explicou que a estética das pessoas maduras com cabelos brancos ainda não é bem compreendida pela sociedade.
“Os cabelos brancos simbolizam a vovó e o vovô ainda. Essa estética da pessoa madura de cabelos brancos, as pessoas não estão acostumadas ainda. É sobre pensar que são pessoas que fazem sexo e vivem normalmente, e que hoje os 60 anos não são mais como antes”, afirmou a artista em entrevista ao site Heloísa Tolipan.
Claudia Ohana destacou que existe um hábito de não querer enxergar a sexualidade na terceira idade, como se o sexo fosse algo pecaminoso e as pessoas mais velhas perdessem seu desejo. A atriz também avaliou a repercussão gerada pela recente cena de nudez protagonizada com Zé Carlos Machado, seu par romântico em “Vai na Fé”.
“A minha teoria é: as pessoas se chocam quando veem um casal em uma cama de cabelos brancos e sem roupa. Os cabelos brancos simbolizam a vovó e o vovô ainda”, apontou Claudia Ohana. Com décadas de carreira, a atriz expressou seu orgulho pelo momento atual de sua vida artística e fez um balanço de sua trajetória.
“Me orgulho da minha carreira, de mim. Acho que cresci tanto como atriz. Comecei tão verde, e me sinto mais madura, plena. Também me orgulho de estar sempre insatisfeita, procurando melhorar no ofício, aprender, e da minha disponibilidade, de estar sempre testando coisas como profissional. Posso dizer que, mesmo as coisas que não gostei de fazer, não me consomem, passou”, pontuou a artista.
ENFRENTANDO PRESSÕES
Claudia Ohana, atriz conhecida por sua atuação na novela “Vai na Fé”, da Globo, abriu o jogo sobre sua vida amorosa, revelando que não está em busca de um novo companheiro e desconsiderando os estereótipos de “solteirona” e “tia” devido ao seu status de relacionamento aos 60 anos.
“Não estou namorando. Você não precisa ser uma pessoa acompanhada sempre. Homem desacompanhado é um galinhão, que está aí querendo pegar todas”, declarou ela em entrevista à revista Quem.