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Você no azul - Cartão pré-pago: ter ou não?

Veja só para quem e quando ele é interessante

Marcela Kawauti Publicado em 26/06/2017, às 14h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Você no azul - Cartão pré-pago: ter ou não? - iStock
Você no azul - Cartão pré-pago: ter ou não? - iStock
"Quais são os prós e os contras do cartão pré-pago?”

J.A., por e-mail

Essa versão do ”dinheiro de plástico” funciona de maneira parecida com a do celular da mesma modalidade. Ou seja, você o alimenta com um valor em espécie antes de começar a usá-lo. A partir daí, ele trabalha como um cartão de crédito tradicional e pode ser utilizado até mesmo para compras internacionais ou pela internet. Justamente por você “pagar antes de usar”, ele pode ser bem útil para algumas situações e pessoas. Veja só para quem e quando ele é interessante.
◗ Pessoas que não têm acesso a um cartão tradicional, como consumidores com o nome sujo, que não podem comprovar a renda ou não têm conta bancária, mas ainda se interessam em fazer compras por meio eletrônico.
◗ Para aqueles que precisam de uma boa ajudinha para se organizar e querem evitar o uso do modelo tradicional. Aliás, essa é uma ótima ideia para evitar o risco de endividamento. Como o valor a ser gasto é pago antecipadamente, não há perigo de exagerar na fatura e contrair uma dívida.
◗ Outra boa sugestão: utilizar o produto para dar mesada ao seu filho adolescente ou controlar as despesas de funcionários.
◗ Por fim, há a questão da segurança que o cartão oferece. Em caso de perda ou roubo, você pode pedir uma segunda via. Já entre as desvantagens do produto, estão as tarifas cobradas. Pois além das taxas para emissão do cartão, em alguns casos, são exigidos pagamentos por recargas, manutenções e até mesmo para saques. No caso de viagens internacionais ainda existe a cobrança de IOF. Mais uma notícia ruim: diferentemente do cartão de crédito, a versão pré-paga não oferece a boa e velha opção de parcelamento de compras.


Cartão de loja
Basta entrar em uma loja de departamentos e o vendedor já oferece o cartão do estabelecimento. É rápido, prático e você ainda ganha desconto na primeira compra. Parece uma boa pedida, mas nem sempre é. Ele se assemelha ao cartão de crédito no que tange às taxas de juros. Então, cuidado ao aceitá-lo. Ele pode estimular gastos e desorganizar o seu orçamento, deixando-a com
uma dívida que cresce rápido.

Vale a pena ter cartão de crédito?
Pense nele como um instrumento para facilitar as compras. Logo, vale a pena quando não gera custos ou quando os custos são inevitáveis e compensam a facilidade que ele traz. Assim, pense bem antes de aceitar um cartão muito recomendado, mas que cobra uma anuidade alta. Vale bancar o valor só para fazer compras?

Marcela Kawauti é formada em economia pela USP e tem mestrado da FGV. Com mais de dez anos de experiência, é economista-chefe do SPC Brasil e colaboradora do portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz.

Envie suas perguntas para Marcela Kawauti pelo e-mail [email protected]