O brasileiro olha para o lado e parece que tudo aumentou. De um lado, gás de cozinha, gasolina e álcool estão mais caros do que nunca. No mercado? Praticamente tudo subiu de preço. Nas contas fixas? Luz e o aluguel custando grande parte do dinheiro disponível no mês. Afinal, por que tudo está tão caro?
De acordo com a especialista em finanças Nathalia Arcuri, fundadora da Me Poupe!, são vários os motivos que explicam o aumento dos preços, como o poder de compra, que é a capacidade da pessoa de adquirir bens, produtos e serviços com determinada quantidade de dinheiro.
Segundo ela, essa questão está diretamente ligado à inflação, que mede a variação dos preços e o impacto no custo de vida da população. E esse índice medidor vem aumentando, mês a mês, com projeções de que deve continuar subindo.
E o consumidor, como é que fica? AnaMaria Digital conversou com a reconhecida especialista em finanças e pediu algumas dicas práticas para economizar no dia a dia. Anote aí!
1. NO MERCADO
Antes de mais nada, escolha melhor o que coloca no carrinho. Ajuda se você tiver sempre uma lista com os itens que, de fato, precisam ser comprados para que os gastos não ultrapassem o planejado. Outra dica é sempre fazer uma boa pesquisa de preços em vários lugares diferentes, além de experimentar fazer compras em atacadistas ou em plataformas digitais de vendas. Por fim, não vá com fome ao mercado. É comprovado cientificamente que isso faz os gastos serem maiores e em coisas sem necessidade.
2. APAGUE ESSA LUZ
Reduza o uso de energia elétrica, tirando da tomada aparelhos que não estão sendo utilizados. Apague a luz dos cômodos vazios, troque de chuveiro e consuma água de forma consciente, diminuindo o tempo no banho, por exemplo, podem te fazer economizar bastante.
3. NADA DE QUATRO RODAS
Use menos o carro e cuide mais da manutenção dele. Medidas simples, como calibrar os pneus com frequência, ajudam a poupar combustível. Além disso, pesquise mais sobre os preços de gasolina e álcool em locais diferentes.
4. VOCÊ ASSISTE MESMO?
Reveja as assinaturas mensais como TV por assinatura, telefone, internet e plataformas de streaming. Nem todos os itens estão sendo usados e, se estão, garanta que realmente há necessidade de manter todos ao mesmo tempo.
5. NEGOCIE
Renegocie contratos como escola dos filhos, faculdade, aluguel, seguro do carro, plano de saúde, juros de financiamentos e, até mesmo, de empréstimos ou cartas de consórcio. Garanta que gastos e tarifas desnecessárias não estão sendo cobradas.
6. INVISTA CERTO
Opte por investimentos indexados ao dólar ou atrelados à inflação. Como esses índices andam com projeções de que não devem baixar tanto, nem tão cedo, fazer investimentos em lugares que estejam indexados ao dólar ou atrelados à inflação pode ser uma boa para o momento. Algumas possibilidades são as debêntures ou o Tesouro IPCA, que pagam taxas pré-fixadas mais a variação da inflação.