Se sua maior dúvida é se você tem pele seca ou ressecada, a procupação é normal, mas a explicação é simples - veja as diferenças e como escolher produtos!
Publicado em 09/06/2024, às 13h00 - Atualizado às 13h03
Se você tem a pele seca ou ressecada, pode acabar imaginando que ambas as condições significam a mesma coisa, com a única diferença de que uma é mais severa que a outra. Mas, AnaMaria veio provar o contrário e confirmar que, na verdade, elas não têm quase nada em comum, apenas o seguinte: ambas podem afetar a saúde e a beleza da nossa pele.
Mas não se preocupe, pois ter uma pele seca ou ressecada é extremamente comum e pode acontecer por diversos fatores, mas é preciso se manter atenta para escolher os produtos corretos para o tratamento - e essa decisão começa na descoberta das diferenças entre os dois tipos.
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Primeiro, é preciso entender que a pele seca é uma condição crônica. Segundo a dermatologista Franceane Resende, é um tipo de pele que, por natureza, produz menos oleosidade do que o normal. O problema? É justamente o sebo que ajuda a pele a se manter hidratada e protegida de fatores externos.
Quando essa produção falta, a pele perde a capacidade de reter água, o que colabora para o surgimento de alguns problemas. "Ela se caracteriza por uma pele de textura mais áspera, pode apresentar uma descamação leve e tende a desenvolver rachaduras e fissuras, além de uma aparência mais opaca e sem brilho", explica a médica.
A pele ressecada, por sua vez, é uma condição temporária quando acontece a perda da hidratação natural. Pode, inclusive, ocorrer em qualquer tipo de pele, até a oleosa. "Muitas pessoas acham que a pele oleosa não precisa de hidratação e isso é uma grande inverdade", ela diz.
Uma pele ressecada, portanto, é sinônimo de pele desidratada e é por isso que uma pele oleosa, por exemplo, ainda pode estar ressecada. "Isso ocorre quando a pele perde água, mas ainda produz óleo em excesso", esclarece a especialista.
As características de uma pele ressecada incluem:
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Para quem já sabe que tem pele oleosa ou mista, fica fácil saber quando a pele está ressecada, ou melhor, desidratada. A produção de oleosidade não irá parar, mas o rosto começa a criar uma sensação de repuxamento - o que é incomum para pessoas com esse tipo de pele.
Quem tem o rosto ou o corpo mais seco já são aqueles que precisam tomar mais cuidado, pois é preciso prestar atenção em como a pele se comporta. Os sintomas, muitas vezes, serão os mesmos, mas em uma intensidade maior, como a sensação de repuxamento e desconforto, mesmo após aplicar o hidratante e a sensibilidade aumentada.
Mas não pense que você somente pode ter ou pele seca ou ressecada. Uma pode se tornar a outra devido a fatores externos, como clima, uso de produtos inadequados ou banhos quentes. "Da mesma forma, uma pele cronicamente ressecada pode se tornar seca se a condição de desidratação persistir e houver a falta de hidratação adequada e proteção da barreira cutânea", afirma a dermatologista.
Para evitar que isso aconteça, a recomendação de Franceane é, em maioria, semelhante aos cuidados necessários com qualquer tipo de pele: uso de hidratantes, evitar banhos muito quentes e longos, uso de sabonetes suaves e sem fragrância, protetor solar para prevenir danos adicionais e evitar produtos com álcool e fragrâncias fortes. E, claro, o famoso conselho: beba água.
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Ter pele seca ou ressecada impacta diretamente na escolha dos produtos que deverão ser usados na rotina de skincare, pois, assim como vimos com a profissional, o primeiro é uma condição crônica, enquanto o segundo, temporária.
Para saber qual deve ser o produto utilizado em cada uma das situações, Franceane ensina em quais palavras escritas nos rótulos é preciso ficar de olho:
Ela alerta, porém, que é necessário consultar um médico dermatologista antes de escolher os produtos ou iniciar qualquer novo regime de cuidados com a pele, mas algumas sugestões de hidratantes incluem:
*Os preços foram pesquisados em junho/24 e podem sofrer alterações conforme região e data.
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