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Como não cair na ditadura da beleza? Tati Machado desabafa: 'Tem dia que me olho pelada e não dá'

Em entrevista ao 'Saia Justa', da GNT, Tati Machado fez reflexão importante sobre padrões de beleza e pressão estética; confira

Redação Publicado em 29/08/2024, às 20h30

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Tati Machado faz reflexão sobre seu corpo no 'Saia Justa' - Reprodução/GNT
Tati Machado faz reflexão sobre seu corpo no 'Saia Justa' - Reprodução/GNT

A jornalista Tati Machado usou o programa 'Saia Justa', da GNT, como plataforma para um debate importante sobre padrões de beleza. Em um relato sincero, ela compartilhou sua experiência pessoal com a pressão estética e a busca incessante por um corpo ideal. "Vivemos em um mundo onde a beleza está na magreza extrema, eu, como mulher gorda, não quero romantizar a mulher gorda. Às vezes, me olho pelada e digo: 'hoje não está dando'", confessou a apresentadora.

A sinceridade de Tati Machado ressoou com muitas mulheres que se sentem pressionadas a se encaixar em padrões irreais. Ao compartilhar suas inseguranças e conquistas, Tati abre um importante diálogo sobre a importância da autoestima e da aceitação do próprio corpo. E é isso que AnaMaria aborda a seguir, levando em conta como não cair na ditadura da beleza imposta pela sociedade.

A pressão estética e suas consequências

A história de Tati Machado reflete uma realidade vivenciada por muitas mulheres: a constante pressão para se encaixar em um padrão de beleza idealizado e irreal. Essa busca incessante pela perfeição física pode ter consequências sérias para a saúde mental, levando a problemas como:

  • Baixa autoestima: a comparação constante com modelos e influenciadoras digitais pode gerar sentimentos de inferioridade e insegurança;

  • Transtornos alimentares: a busca pelo corpo perfeito pode desencadear comportamentos como anorexia, bulimia e compulsão alimentar;

  • Ansiedade e depressão: a insatisfação com o próprio corpo pode levar a estados de ansiedade e depressão, afetando significativamente a qualidade de vida.

Os impactos da mídia e da cultura

Tati Machado
A pressão estética leva a mulher a ter uma baixa autoestima - Foto: Freepik

A mídia, em suas diversas formas, exerce um papel fundamental na construção dos padrões de beleza. Revistas, televisão, cinema e, principalmente, as redes sociais, apresentam imagens idealizadas de corpos, perpetuando a ideia de que a felicidade está ligada à aparência física. Essa exposição constante a imagens perfeitas cria uma pressão enorme sobre as mulheres, que se sentem obrigadas a se adequar a esses padrões para serem consideradas bonitas e aceitas.

A autoaceitação é o primeiro passo para construir uma relação saudável com o próprio corpo. Amar-se do jeito que se é, com suas qualidades e imperfeições, é fundamental para a saúde mental e emocional. Ao invés de buscar a perfeição, é importante celebrar a diversidade e a individualidade.

Dicas para cultivar a autoestima:

  • Cerque-se de pessoas positivas: procure estar cercada de pessoas que te valorizam e te fazem sentir bem;

  • Pratique a autocompreensão: seja gentil consigo mesma e evite a autocrítica;

  • Cuide de sua saúde física e mental: pratique atividades físicas, alimente-se bem e procure ajuda profissional quando necessário;

  • Desconecte-se das redes sociais: limite o tempo que você passa nas redes sociais e evite comparações com outras pessoas;

  • Celebre suas conquistas: reconheça seus sucessos e valorize suas qualidades.

A jornada pela autoaceitação é um processo contínuo e individual. Cada pessoa tem seu próprio tempo e suas próprias dificuldades. O importante é ter em mente que a beleza vai muito além dos padrões impostos pela sociedade. A verdadeira beleza reside na autenticidade, na confiança e no amor próprio.

A história de Tati Machado nos inspira a questionar os padrões de beleza e a buscar uma relação mais saudável com nossos corpos. Ao compartilhar sua experiência, ela nos mostra que é possível ser feliz e realizada sem se encaixar em um molde pré-determinado.

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