Em casos leves, tratamento é hidratação e repouso; no graves, pode envolver antibióticos
Você usou uma tábua de corte para fatiar um pedaço de carne crua e, logo depois, usou a mesma peça para cortar legumes, sem higienizá-la. Se esta carne estiver contaminada, é bem provável que ganhe uma bela intoxicação alimentar.
De acordo com o gastrocirurgião e endoscopista do Instituto EndoVitta, Eduardo Grecco, membro do corpo docente da Faculdade de Medicina do ABC, essa contaminação pode acontecer devido ao contato com bactérias, vírus (transmitido quando a higiene é precária) e até substâncias tóxicas presentes em algumas plantas e legumes.
Essas bactérias podem ser a Shiguella e a Salmonella, presentes em ovos, leite e carne crua, a E.coli, que habita o intestino humano, a Staphyloccus, cuja contaminação é através da pele e ainda a Clostridium, que está presente na toxina botulínica de algumas embalagens de alimentos em conserva.
SINTOMAS
Os pacientes apresentam um quadro de desidratação, marcado por dores abdominais similares à cólica, disenterias, náuseas, vômitos e febre.
O diagnóstico é feito a partir de exame de fezes e o tratamento em casos leves é hidratação e repouso; em casos graves, o médico pode receitar antibióticos.
Uma das grandes agravantes dos casos de intoxicação alimentar é a falta de saneamento básico. A intoxicação alimentar pode ser leve e sumir em alguns dias, que é o tempo do corpo humano “expulsar” o agente contaminador.
Se os sintomas persistirem ou piorarem, é necessário buscar ajuda médica. Separamos algumas recomendações para driblar o problema: