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Bem-estar e Saúde / Outubro Rosa

Repórter da Record prepara volta ao trabalho após enfrentar câncer agressivo

Marcela Varasquim revelou como foi a luta contra a doença, a perda do seio e do cabelo

Da redação Publicado em 18/10/2022, às 07h41

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Marcela Varasquim ficou de licença médica por oito meses - Reprodução/Record TV
Marcela Varasquim ficou de licença médica por oito meses - Reprodução/Record TV

A repórter da Record TV, Marcela Varasquim, passou por dias difíceis desde que foi diagnosticada com um câncer de mama. No entanto, após enfrentar a doença, a jornalista deu uma entrevista para o 'Fala Brasil', noticiário do qual fazia parte, na última segunda-feira (17), e revelou que já prepara seu retorno ao trabalho.

"Eu já fiz muitas matérias sobre o câncer, mas é aquela coisa: O câncer tava lá e eu tava aqui. Era tudo muito distante. Eu nunca imaginei que aquele também seria o meu problema um dia, então foi muito forte quando eu descobri. Eu até fiz uma matéria recentemente sobre a crise da radioterapia no Brasil e, de repente, eu estava também deitada naquela máquina fazendo radioterapia", relatou.

Sem histórico na família, Marcela afirmou que jamais imaginou que teria de enfrentar um câncer e, por isso, levou um choque quando recebeu o diagóstico do médico. "Essa imagem do médico olhando e falando isso pra mim, nunca mais vou esquecer. A primeira coisa que eu perguntei pra ele foi 'eu vou viver?' porque era só isso que eu queria saber."

Ao todo foram oito meses de licença médica, 16 sessões de quimioterapia e 15 sessões de radioterapia. O tratamento intenso e agressivo fez com que a jornalista perdesse os cabelos e retirasse um dos seios.

"É claro que é difícil para uma mulher perder o seio, mas a gente precisa perder algumas coisas pra dar valor mesmo. Foi dolorido, ficou com uma cicatriz grande. Não tenho problema nenhum com a minha cicatriz, ela conta uma história, faz parte de mim", afirmou.

Para lidar com o momento difícil, ela contou com a ajuda de uma rede de apoio. "Eu sempre tive muito apoio da minha família, mas é diferente quando você conversa com outra mulher que também esteja passando por isso. É uma rede de apoio diferente, ainda mais porque eu não sabia que era possível ter câncer de mama tão jovem", disse.