Pesquisas mostram que 6 em cada 10 ações judiciais contra planos de saúde coletivos resultam em decisões desfavoráveis para as operadoras
Publicado em 19/09/2024, às 12h00
Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que os planos de saúde coletivos enfrentam uma alta taxa de perda em ações judiciais relacionadas a reajustes abusivos. De acordo com a pesquisa, cerca de 60% das ações movidas contra essas operadoras resultam em decisões desfavoráveis para elas.
O levantamento destaca que, com o aumento dos custos médicos e a busca por reajustes significativos, muitos consumidores têm recorrido à justiça para contestar valores considerados excessivos. Essa tendência tem gerado uma onda de insatisfação entre os beneficiários, que se sentem pressionados a arcar com custos que não condizem com os serviços prestados.
Além disso, o estudo aponta que os planos coletivos, que muitas vezes são oferecidos por empresas a seus funcionários, têm se tornado um foco de litígios, principalmente por conta da falta de clareza nas cláusulas contratuais e nas regras de reajuste.
As pessoas que utilizam planos de saúde coletivos e se sentem insatisfeitas com os reajustes ou com o atendimento podem adotar algumas medidas:
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