Os procedimentos estéticos vêm dia após dia ganhando notoriedade, mas é raro escutarmos profissionais da área alertando sobre riscos de intercorrências e como elas podem acontecer. A especialista Tatiane Machado diz que alguns medicamentos podem influenciar nos resultados, na durabilidade e nas reações em cada paciente. Entenda!
Especialista em procedimentos de rejuvenescimento, Tatiane Machado faz alerta sobre o quão prejudicial o uso de alguns medicamentos podem ser para o resultado final de um procedimento estético. Segundo ela, os medicamentos que mais causam interferências nos resultados são:
- Anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários
- Corticoides
- Imunossupressores
- Anti-inflamatórios
- Alguns antidepressivos
O QUE OS MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR?
A médica esclarece que alguns dos medicamentos interferem na coagulação sanguínea, aumentando o risco de sangramentos e hematomas. Os ferimentos podem ser graves a ponto do profissional ter dificuldade para controlar, podendo ocasionar sérios problemas de saúde como hemorragia no local.
“O uso crônico de corticoide, por exemplo, pode influenciar negativamente em procedimentos estéticos em que o processo de cicatrização e inflamação faz parte do tratamento, como o caso dos peelings e bioestimuladores de colágeno”, explica Tatiane Machado.
A farmacêutica também alerta sobre a importância de uma boa anamnese, documento médico que descreve os problemas de saúde e reações do paciente, elaborado após uma avaliação crítica realizada pelo profissional.
“É extremamente importante alertar os pacientes na hora de preencherem a ficha de anamnese, pois pode interferir no resultado que pode ser insatisfatório ou ocasionar problemas de sangramento, hematomas graves. Alguns medicamentos podem interferir na capacidade de absorção da pele, diminuir o poder de cicatrização, modificar o pH e a flora intestinal e alterar a estrutura da pele. É evidente que a dosagem do medicamento também estará relacionada ao desfecho”, alerta.