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Jovem de 17 anos fica conhecida ao falar sobre câncer terminal; o que é linfoma de Hodking?

Isabel Veloso tem linfoma de Hodking e compartilha sua jornada de tratamento e sua rotina nas redes sociais; confira

Marina Borges
por Marina Borges
[email protected]

Publicado em 09/04/2024, às 14h00

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Jovem de 17 anos fica conhecida ao falar sobre câncer terminal - Reprodução/Instagram
Jovem de 17 anos fica conhecida ao falar sobre câncer terminal - Reprodução/Instagram

A influenciadora digital Isabel Veloso, de 17 anos, enfrenta diariamente uma batalha contra o câncer terminal. Diagnosticada com linfoma de Hodgkin aos 15 anos, uma forma da doença que afeta o sistema linfático, a jovem recebeu dos médicos uma previsão de apenas alguns meses de vida. No entanto, desafiando as probabilidades e mostrando resiliência, ela compartilha sua jornada de tratamento e sua rotina nas redes sociais.

Recentemente, Isabel vem enfrentando muitos questionamentos em relação ao seu estado de saúde, com internautas julgando que ela estaria mentindo sobre estar com câncer terminal. "Recebi muitos comentários que pra ser paciente ‘terminal’ ou ‘paliativa’ tenho que ter aspecto de morte ou estar acamada sem poder me mexer. Então, pra quem tanto duvidou, e inclusive fizeram recortes de vídeos onde eu falava que estava bem, pra ganhar like e seguidor em cima. O laudo que tanto pediram está aqui”, escreveu.

A seguir, AnaMaria te explica o que é linfoma de Hodgkin e aborda as complexidades envoltas a um quadro de câncer terminal, desmistificando os estereótipos relacionados à doença.

O QUE É LINFOMA DE HODGKIN? 

O linfoma de Hodgkin é uma forma de câncer que se desenvolve nos linfonodos, pequenos glóbulos de células do sistema linfático responsáveis pela produção de anticorpos e pela remoção de bactérias e vírus do corpo. Este tipo específico de câncer é caracterizado pela presença de células anormais chamadas células de Reed-Sternberg nos linfonodos afetados.

Os sintomas do linfoma de Hodgkin podem variar de acordo com o estágio da doença e a localização dos linfonodos afetados. No entanto, alguns dos sinais mais comuns incluem inchaço dos gânglios linfáticos, fadiga persistente, febre, sudorese noturna, perda de peso inexplicada, coceira na pele, dor no corpo e sintomas semelhantes aos da gripe.

linfoma de hodking
Linfoma de Hodking pode causar coceira - Foto: Freepik

Embora seja uma doença grave e potencialmente fatal, o linfoma de Hodgkin é tratável, especialmente quando diagnosticado precocemente. Os tratamentos comuns incluem quimioterapia, radioterapia e terapia com anticorpos. No entanto, cada caso é único e o prognóstico pode variar de acordo com diversos fatores, como a extensão da doença e a resposta ao tratamento.

O QUE É UM CÂNCER TERMINAL?

Um câncer terminal, também conhecido como câncer em estágio avançado ou metastático, refere-se a um estágio avançado da doença em que o câncer se espalhou para outras partes do corpo e não responde mais ao tratamento curativo. Nesse estágio, os médicos consideram que a doença é incurável e têm como principal objetivo proporcionar cuidados paliativos para melhorar a qualidade de vida do paciente e aliviar os sintomas.

Em um câncer terminal, as células cancerígenas podem se espalhar para órgãos vitais, como o fígado, os pulmões, o cérebro ou os ossos, comprometendo sua função e causando sintomas graves. O tratamento nesses casos pode incluir terapias para controlar a dor, gerenciar outros sintomas e oferecer suporte emocional e psicológico ao paciente e à família.

É importante ressaltar que um diagnóstico de câncer terminal não significa necessariamente que a pessoa tenha pouco tempo de vida. Algumas pessoas podem viver por meses ou até anos com cuidados adequados e tratamentos de suporte. Cada caso é único e depende de vários fatores, incluindo o tipo e o estágio do câncer, a saúde geral do paciente e sua resposta ao tratamento.

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DESMISTIFICANDO ESTERÓTIPOS

linfoma de hodking
Isabel Veloso curtindo viagem - Foto: Reprodução/Instagram

Muitas pessoas acreditam que pacientes com câncer terminal estão à beira da morte e devem ficar acamados, no entanto quem possui esse diagnóstico pode ter uma variedade de experiências e capacidades físicas, dependendo do tipo e estágio do câncer, bem como de outros fatores de saúde individuais.

Portanto, não é necessariamente o caso de que todos os pacientes com câncer terminal estejam acamados ou incapazes de levar uma vida normal. Algumas pessoas com câncer terminal podem ser capazes de manter uma vida relativamente ativa e continuar com suas atividades diárias, como é o caso da influenciadora Isabel Veloso, enquanto outras podem enfrentar limitações físicas significativas devido aos sintomas da doença ou aos efeitos colaterais do tratamento.

A resposta de cada pessoa ao câncer é única e pode variar amplamente. O mais importante é que os pacientes com a doença terminal recebam cuidados personalizados e suporte adequado para gerenciar seus sintomas e manter a melhor qualidade de vida possível. Isso pode incluir medicamentos para controlar a dor, terapias de suporte para ajudar a lidar com os efeitos colaterais do tratamento, apoio emocional e psicológico, e cuidados paliativos para garantir o conforto físico e emocional do paciente.

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